A melhor campanha de Beatriz Haddad Maia no US Open ganhou mais um capítulo neste sábado (31) com a classificação para as oitavas de final em Nova York. A número 1 do Brasil e 21ª do mundo superou a russa Anna Kalinskaya, 15ª do ranking, com parciais de 6/3 e 6/1 em 1h20 de partida.
Primeira brasileira a alcançar a terceira rodada do US Open desde a tetracampeã Maria Esther Bueno em 1976, Bia também passa a ter o melhor resultado do país na chave de simples do torneio desde a semifinal alcançada pela própria Maria Esther em 1968.
A paulistana de 28 anos faz sua quarta participação no US Open. E até então, não havia passado das segundas rodadas de 2022 e 2023. Ano passado, ela foi semifinalista no saibro de Roland Garros e foi até as oitavas na grama de Wimbledon.
Bia enfrentará nas oitavas a dinamarquesa Caroline Wozniacki, ex-número 1 do mundo e atual 71ª do ranking aos 34 anos, em confronto inédito no circuito. Wozniacki foi finalista em Nova York em 2009 e 2014 e tem outras três semifinais em 2010, 2011 e 2016.
A dinamarquesa se afastou do circuito por três temporadas e meia, para se dedicar à maternidade e também ao tratamento de artrite reumatoide. Ela voltou ao circuito no ano passado e chega às oitavas do US Open pela segunda vez seguida.
A caminhada até as oitavas está rendendo 240 pontos no ranking e um prêmio em dinheiro de US$ 325 mil. A brasileira, que defendia apenas 70 pontos está voltando ao top 20 da WTA, assumindo provisoriamente o 18º lugar.
Mas jogadoras como Paula Badosa, Donna Vekic e Elise Mertens, que também estão nas oitavas, ainda podem ultrapassá-la. Neste domingo, Bia também terá um compromisso na chave de duplas, ao lado da alemã Laura Siegemund. Elas enfrentam a ucraniana Lyudmyla Kichenok e a letã Jelena Ostapenko, cabeças 7, em busca de vaga nas quartas.


