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Vacina: Pfizer é investigada na Noruega e China cobra divulgação da mídia

A Agência Norueguesa de Medicamentos investiga 29 mortes de idosos que receberam vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Pfizer e BioNTech. De acordo com reportagem divulgada neste fim de semana pela Bloomberg, as vítimas tinham 75 anos ou mais.

Em nota divulgada, médico-chefe da agência, Sigurd Hortemo, disse que “os relatórios sugerem que reações adversas comuns às vacinas de mRNA, como febre e náusea, podem ter contribuído para um desfecho fatal em alguns pacientes frágeis”.

“Pode ser coincidência, mas não temos certeza. Não há uma conexão certa entre as mortes e a vacina”, explicou Hortemo.

O país começou a vacinação em 27 de dezembro e cerca de 42.000 pessoas receberam pelo menos uma dose do imunizante. Estão sendo vacinados idosos –incluindo aqueles institucionalizados e com doenças graves.

A agência norueguesa ressalta que os estudos sobre a vacina  “não incluíram pacientes com doença instável ou aguda –e incluíram poucos participantes com mais de 85 anos de idade”. 

A nota também afirma que “400 pessoas morrem a cada semana em lares de idosos e instituições de longa permanência”. As análises de mortes suspeitas são consideradas no guia do país para a vacinação de idosos com doenças graves.

China cobra divulgação da mídia

Diante dos acontecimentos ocorridos na Noruega, a China se manifestou e se queixou do silêncio da imprensa ocidental sobre a investigação das mortes. Citou o caso no Brasil onde um dos voluntários morreu durante os testes da CoronaVac e o caso foi amplamente divulgado, ao contrário do país nórdico.

Segundo editorial do jornal oficial do partido comunista chinês, Global Times, o silêncio da mídia” sobre as mortes na Noruega não ocupou devidamente os espaços da grande mídia internacional.

“A grande mídia dos Estados Unidos e do Reino Unido estava obviamente minimizando suas mortes [da Noruega]. Em contraste, a grande mídia ocidental imediatamente divulgará qualquer informação desfavorável sobre as vacinas chinesas e tentará ampliar seu impacto na psicologia pública. Por exemplo, os dados [eficácia] da vacina Sinovac da China foram menores do que o esperado no Brasil e foram relatados em todos os lugares na mídia ocidental. A morte de um voluntário brasileiro que participava dos testes também se tornou um grande acontecimento na mídia ocidental. Mas ficou mais tarde provado que a morte não teve nada a ver com a vacinação, e a mídia ocidental perdeu o interesse”, declarou o periódico.

Saiba mais

Essa não a primeira que a vacina da Pfizer e BioNTech é colocada sob invstigação. Em Israel, no início de janeiro, 240 pessoas que tomaram a primeira dose da vacina testaram positivo para o coronavírus.

Segundo os especialista, a vacina não oferece imunidade imediata. Estudos apontam que o sistea imuniológicocomeça a desenvolver proteção contra a o vírus de oito a dez dias depois da primeira dose, o que explicaria o contágio dessas 240 pessoas.

Em Portugal, uma profissional de saúde de 41 anos teve uma morte súbita dois dias após tomar a vacina da Pfizer. No dia que ela tomou a vacina não havia apesentado nenhum efeito colateral.

Nos EUA e no México também houveram casos de reações graves. Uma médica teve uma reação quase imediata após tomar a vacina com convulsões, erupções cutâneas, perda de força muscular e e dificuldade respiratória. A profissioal foi levada a UTI para tratar uma inflação cerebral.

Impasse com o Brasil

Nas negociações para o uso do imunizante da Pfizer no Brasil, as negociações com o Ministério da Saúde esbarraram nas exigências da farmacêuticas de não assumir qualquer responsabilidades futuras pelos efeitos da sua vacina.

Segundo ministro da Saúde, Eduardo Pazzuelo, a empresa americana também quer que Justiça brasileira abra mão de qualquer ação judicial contra ela e exige um depósito aberto como caução no exterior.

“Eles prometem 500 mil doses em janeiro, 500 mil em fevereiro e 1 milhão em março”.

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