O Pará já proibiu embarcações com origem no Amazonas e o Reino Unido decidiu, nesta quinta-feira (14), banir voos vindos do Brasil, enquanto Manaus vê o sepultamentos crescerem 193%

O Amazonas começa a sofrer restrições após uma nova variante da covid-19 ser descoberta em Manaus. Nesta quinta-feira (14), o Pará proibiu embarcações com origem no estado. Mas as imposições devem ir bem além do estado.
O Reino Unido decidiu, nesta quinta-feira (14), banir voos vindos do Brasil, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Panamá, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, além de Portugal, devido à nova variante de Covid-19 no Brasil.
A medida, anunciada pelo ministro britânico dos Transportes, Grant Shapps, no Twitter, passa a valer a partir da próxima sexta-feira (15). De acordo com Shapps, Portugal foi incluído na lista por causa de sua grande conexão de viagens com o Brasil.
“No entanto, existe uma isenção para transportadoras que viajam a partir de Portugal (apenas), para permitir o transporte de mercadorias essenciais”, disse o ministro britânico em seu Twitter. Segundo o ministro, a medida não se aplica a cidadãos britânicos e irlandeses e “nacionais de países terceiros com direitos de residência”. Porém, passageiros que retornarem desses destinos deverão se isolar por 10 dias junto com suas famílias.
Alarme Internacional – A confirmação da descoberta dessa nova cepa foi anunciada pelo Japão, no último domingo (10). A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que está analisando essa “variante preocupante” e que ela pode ter impacto na resposta imunológica. A OMS deve emitir um comunicado nesta quinta-feira (14) para tratar sobre esta e as demais variantes da doença. https://portalvoce.com/saude-faz-alerta-internacional-sobre-reinfeccao-por-nova-cepa-do-coronavirus-no-amazonas/
Enquanto isso, Manaus vê o número de sepultamentos crescer 193% em um mês em meio à explosão do número de infectados pelo coronavírus no Amazonas. O novo caos na saúde pública também fez que o prefeito de Manaus, David Almeida, decretasse estado de emergência por 180 dias.