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Veja as melhores máscaras para proteção do coronavírus, segundo ciência

Com a pandemia, o uso de máscaras se tornou recomendação mandatória; no entanto, é importante saber quão seguros são esses produtos

Na pandemia do novo coronavírus, máscaras de proteção podem salvar vidas. Um estudo realizado com 194 países chegou à conclusão que em nações onde o uso de máscaras não foi recomendado, o crescimento semanal no número de mortes foi de 55%. Nos países onde as máscaras foram recomendadas, esse número foi de 7%.

Outro estudo mostrou que se 95% da população norte-americana tivesse usado máscaras em locais públicos o país poderia ter tido 45 mil mortes por coronavírus a menos.

Mas apesar disso tudo, é importante levar em conta que nem todas as máscaras garantem o mesmo tipo de proteção. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a máscara ideal é capaz de bloquear as grandes gotículas respiratórias, expelidas por tosses e espirros, mas também as partículas menores no ar, produzidas durante a fala ou respiração.

De acordo com a OMS, as máscaras médicas são recomendadas para profissionais de saúde, idosos, pessoas com comorbidades médicas e pessoas que testaram positivo para o novo coronavírus. Quem estiver saudável, ou não se encaixar nas outras categorias, deve usar uma máscara de tecido. Mesmo assim, o nível de segurança pode variar.

Pensando nisso, um grupo de cientistas decidiu fazer uma lista ranqueando as máscaras de proteção, das melhores para as piores. Veja abaixo:

N99 e N95

As máscaras N95 (Foto: Getty Images  )
As máscaras N95

As máscaras médicas N99 e N95 são consideradas as melhores em filtrar partículas do vírus. Há uma razão para isso: ambas selam firmemente o entorno do nariz e da boca, evitando que partículas possam penetrar ou sair. Além disso, elas contam com fibras capazes de filtrar patógenos no ar. De acordo com uma pesquisa, a N99 pode reduzir os riscos de infecção em até 99%, enquanto a N95 em até 95%, fazendo jus aos seus nomes.

Máscara cirúrgica descartável

Máscaras cirúrgicas (Foto: Reprodução/Pexel)
Máscaras cirúrgicas

Máscaras cirúrgicas descartáveis costumam ser a segunda opção dos profissionais de saúde. Feitas de TNT, elas são consideradas, segundo pesquisas, três vezes mais eficientes do que as máscaras de pano.

Híbridas

Máscara híbrida reduz risco de infecção (Foto: Reprodução/Pexel)
Máscara híbrida reduz risco de infecção

Um recente estudo inglês definiu que, para a população em geral, o ideal é tentar fazer o uso de máscaras híbridas. Mas o que são essas máscaras? São produtos com duas camadas, que mesclam algodão de 600 fios com outros materiais, como seda, chiffon ou flanela. A pesquisa mostra que essa combinação é capaz de filtrar até 80% das pequenas partículas de ar e 90% das grandes partículas.

Camada tripla

Máscaras mais grossas, com diversas camadas, são mais resistentes (Foto: Reprodução/Pexel)
Máscaras mais grossas, com diversas camadas, são mais resistentes

Outra opção altamente protetora é usar máscaras com camadas triplas, sejam elas de algodão ou seda. Segundo uma pesquisa da Universidade de Illinois, máscaras desse tipo podem ser tão eficientes quanto as de TNT usadas por equipes médicas.

Filtro de aspirador de pó

Filtros de aspiradores de pó podem se tornar máscaras eficientes (Foto: Reprodução/Pexel)

Uma pesquisa descobriu que filtros usados em aspiradores de pó podem reduzir o risco de contaminação em até 83% durante períodos de exposição de até 30 segundos. O estudo mostra que o material é praticamente tão eficiente em filtrar partículas de ar quando máscaras cirúrgicas.

Fronhas antimicrobianas

Fronhas antibacterianas também podem se tornar máscaras eficazes (Foto: Reprodução/Pexel)
Fronhas antibacterianas também podem se tornar máscaras eficazes

Na sequência, aparecem as máscaras feitas de fronhas antimicrobianas de travesseiros. Não é considerado ideal, mas ainda são mais eficientes que máscaras simples de algodão.

Cobrir a boca com cachecóis e camisetas

Cobrir a boca com cachecóis ou camisetas não é a melhor das opções, mas ajuda (Foto: Reprodução/Pexel)
Cobrir a boca com cachecóis ou camisetas não é a melhor das opções, mas ajuda

Outra opção que passa longe do ideal, mas ainda é considerada “melhor que nada”. Segundo pesquisadores, essas medidas podem reduzir o risco de infecção em 44% durante 30 segundos de exposição ao coronavírus. O problema, no entanto, é que se o período chegar a 20 minutos, a proteção cai para apenas 24%.

Por último, máscaras de camada única

Máscaras de papel ou de camada única são melhores que nada (Foto: Reprodução/Pexel)
Máscaras de papel ou de camada única são melhores que nada (

Máscaras de camada única de algodão ou de papel aparecem na última colocação da lista. Para pesquisadores, entretanto, adotar essa medida é consideravelmente melhor do que não usar máscara nenhuma. Para os cientistas, na dúvida, use máscaras.

É importante lembrar que a máscara é de uso individual e, portanto, não deve ser compartilhada. Além disso, ela deve ser usada por um período de poucas horas, quando, de fato, houver necessidade de sair de casa, e sempre respeitando-se a distância entre as pessoas.

Também não devem ser manipuladas enquanto a pessoa estiver na rua e, antes de serem retiradas, é preciso lavar as mãos. 

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