
Na Câmara Municipal de Manaus (CMM), durante a sessão dsta segunda-feira (4), o debate se centrou na questão da remoção dos flutuantes no Tarumã-Açú, na zona Oeste da cidade. Dentre os 41 vereadores, apenas Sassá da Construção Civil (PT) se pronunciou, defendendo a necessidade de uma abordagem sensata para não prejudicar os trabalhadores e proprietários dos flutuantes.
O vereador sugeriu a remoção dos flutuantes abandonados e um prazo estendido para a regularização dos demais, destacando que dos mais de mil flutuantes, somente doze estão em conformidade com a legislação.
Sassá criticou a inação de seus colegas vereadores em relação ao apoio aos proprietários de flutuantes, apontando que, apesar de alguns terem gravado vídeos sobre a situação, faltou uma atitude concreta de auxílio.
O parlamentar anunciou uma reunião na CMM com trabalhadores e donos de flutuantes para terça-feira (5), buscando soluções para o impasse.
A decisão judicial que demanda a remoção imediata dos flutuantes contou com o apoio da Polícia Militar, a pedido do juiz da Vara Especializada do Meio Ambiente, Moacir Pereira Batista, e do procurador-chefe da procuradoria geral de meio ambiente do município, Thiago Calandrini dos Anjos.
A Prefeitura de Manaus tem a tarefa de retirar, com prioridade para os flutuantes abandonados ou desabitados, as estruturas em um prazo de 10 dias após notificação, sob pena de uma multa de R$ 15 milhões por descumprimento, com um relatório de ações a ser entregue à Justiça até o dia 31 de março.


