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Voltz abre primeira fábrica de motos elétricas do Brasil em Manaus

A Voltz inaugurou nesta segunda-feira (30), a primeira fábrica de motos elétricas do Brasil. Fundada em 2017 por Renato Villar Antes, a companhia agora dispõe de um espaço enorme de 11 mil m² localizado no Distrito Industrial de Manaus, capital do Amazonas.

O espaço contará em breve com uma infraestrutura completa, com duas linhas de produção automática (futuramente serão três), itens para estampagem de chassi, jogos de montadoras e balanceadoras de rodas, estações de montagem e injeção de sistemas de freio e dinamômetros para teste de motos.

Tudo fruto de um investimento aproximado de R$ 12 milhões e da geração de 200 novos postos de emprego na região.

O objetivo da Voltz é que, em breve, a fábrica tenha a capacidade de produzir 180 mil motos elétricas por ano. Para isso, a previsão é que a cada cinco minutos uma moto saia completa da linha de montagem, desde a primeira estação até o teste final, que libera o produto para embalagem e venda.

De acordo com o CEO da companhia, Renato Villar, a planta iniciará a produção com três modelos já comercializados atualmente, mas que são importados: EV1 Sport, EVS e EVS Work. Os volumes dependerão das demandas do mercado, mas os primeiros lotes já sairão do “forno” no dia 6 de junho.

Por que a Voltz escolheu Manaus?

A primeira fábrica de motos elétricas do Brasil não escolheu Manaus como cidade-sede por acaso. Renato Villar, CEO da empresa, foi claro ao abordar o tema. Segundo ele, tudo foi muito bem planejado e estratégico:

“A planta de Manaus é de extrema importância, uma vez que nos permite dar um passo à estabilização da cadeia de suprimentos com a China. Além de garantir um melhor controle de qualidade, permite ainda uma oportunidade de obter melhores custos dos produtos”.

Adelino Cardoso, responsável direto pelas operações da empresa, endossou o parecer do executivo. “Quase toda a cadeia de peças para motocicletas está aqui. A Zona Franca de Manaus conta com mais ou menos 500 empresas incentivadas, com pegada ambiental muito baixa, e que geraram mais de R$ 150 bilhões de faturamento em 2021”.

Segundo Cardoso, a ideia da Voltz é, em breve, nacionalizar a produção das peças que apresentam maior desgaste nas motos, como pneus e freios. Assim, a companhia espera otimizar o tempo quando houver necessidade de reposição. Zerar a fila de clientes, algo que deve acontecer até outubro, também faz parte dos planos.

Para isso, hoje, quem quiser comprar uma Voltz terá que esperar um pouquinho. O sistema só permite que você faça a pré-reserva, mostrando que tem a intenção de entrar para um mundo menos poluente, mais sustentável e inteligente.

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