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Volume de serviços no Amazonas cresce 14,2 em fevereiro

O volume de serviços prestados subiu 0,8% em fevereiro ante janeiro, na série com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, informou nesta quinta-feira (10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Após queda em janeiro, volume de serviços no Amazonas voltou a crescer, registrando alta de 14,2% em fevereiro.

O Estado registrou queda de 12% em janeiro e acumula um déficit de 3,6 nos últimos 12 meses.

Regionalmente, a maior parte (21) das 27 unidades da federação assinalou expansão no volume de serviços em fevereiro de 2025, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o avanço observado no resultado do Brasil (0,8%).

Os maiores impactos positivos vieram de São Paulo (0,8%) e do Mato Grosso (24,9%), seguidos por Distrito Federal (9,2%), Amazonas (14,2%) e Santa Catariana (2,1%). Já as principais influências negativas vieram de Rio de Janeiro (-0,9%), Minas Gerais (-0,6%) e Espírito Santo (-1,8%).

Frente a fevereiro de 2024, o avanço do volume de serviços no Brasil (4,2%) foi acompanhado por 23 das 27 unidades da federação. A principal contribuição positiva ficou com São Paulo (5,7%), seguido por Rio de Janeiro (5,5%), Distrito Federal (9,0%), Mato Grosso (10,9%) e Paraná (3,7%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-14,0%) liderou as perdas do mês.

No acumulado do primeiro bimestre de 2025, frente a igual período de 2024, o avanço do volume de serviços no Brasil (2,6%) se deu em 19 das 27 UFs. O principal impacto positivo veio de São Paulo (4,4%), seguido por Rio de Janeiro (4,5%), Santa Catarina (4,5%) e Minas Gerais (1,5%). Já as influências negativas vieram de Rio Grande do Sul (-11,0%) e Mato Grosso (-6,4%).

No País, o resultado de fevereiro ficou acima do teto das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que iam de queda de 0,5% a alta de 0,4%, com mediana de estabilidade (0,0%). Na comparação com fevereiro do ano anterior, houve elevação de 4,2% em fevereiro de 2025, já descontado o efeito da inflação. Nessa comparação, as previsões eram de uma elevação de 2,1% a 4,4%, com mediana positiva de 3,3%.

A taxa acumulada no ano – que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior – foi de elevação de 2,6%. A taxa acumulada em 12 meses registrou alta de 2,8%. A receita bruta nominal do setor de serviços subiu 1,3% em fevereiro ante janeiro. Na comparação com fevereiro do ano anterior, houve avanço de 8,9% na receita nominal.

Turismo

Em fevereiro de 2025, o índice de atividades turísticas cresceu 2,9% frente ao mês imediatamente anterior, após ter recuado 6,1% em janeiro. Com isso, o segmento de turismo se encontra 9,7% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 3,4% abaixo do ápice da sua série histórica, alcançado em dezembro de 2024.

Dez dos 17 locais pesquisados acompanharam este movimento de expansão verificado na atividade turística nacional (2,9%). A contribuição positiva mais relevante ficou com o Rio de Janeiro (3,1%), seguido por Paraná (6,5%), Minas Gerais (1,7%) e Espírito Santo (5,8%). Em sentido oposto, São Paulo (-0,9%), Bahia (-3,2%) e Goiás (-5,2%) apontaram as principais perdas do turismo.

Na comparação fevereiro de 2025 / fevereiro de 2024, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 7,3%, nono resultado positivo seguido, sendo impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros; agências de viagens; e locação de automóveis.

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