
O voluntário brasileiro que participava das pesquisas da vacina AstraZeneca/Oxford contra o novo coronavírus morreu com complicações da Covid-19 e não teria recebido a imunização contra a doença. A informação é da agência de notícias Bloomberg, que contatou um familiar que não quis se identificar, já que as informações sobre o caso são confidenciais.
O brasileiro teria recebido um placebo. O teste com as vacinas desenvolvidas pela Oxford já atingiram oito mil brasileiros, de acordo com o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR).
A morte do voluntário foi confirmada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta quarta-feira, 21, dois dias após o recebimento oficial da informação de que o brasileiro teria morrido. Os dados do paciente, porém, não foram detalhados por respeito às cláusulas de confidencialidade envolvidas na pesquisa internacional.
Apesar da morte, que não foi relacionada com a vacina até o momento, as pesquisas continuam. “Os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes”, pontuou a agência.