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Governador Wilson Lima afirma que potássio e gás são novas alternativas econômicas para a ZFM

O governador do Amazonas, Wilson Lima, disse que, em três anos e meio da sua gestão, o estado avançou na criação de novas fontes de desenvolvimento econômico – exploração do gás natural e do potássio – como geração de emprego e renda, que são alternativas, além da Zona Franca de Manaus (ZFM), para os amazonenses.

Para Lima, essas novas matrizes econômicas vão reduzir a dependência do Estado da ZFM, que vira e mexe é ameaçadas por medidas do governo federal.

Em entrevista para o jornalista Ronaldo Tiradentes, no programa Manhã de Notícias, da Rede Tiradentes, ele citou o novo marco legal que quebrou o monopólio no mercado de gás natural no estado.

Disse que atualmente, 40 carretas transportam gás natural diariamente de Silves para Boa Vista pela BR-174 e que os investimentos da empresa Eneva naquele município valorizou terrenos, produziou novos negócios e tem absorvido toda a produção hortifrutigranjeira dos produtos locais.

“Não abrimos mão desse modelo (ZFM), mas aí vem um segundo ponto importante, que são as novas matrizes econômicas. Hoje todo mundo tem a solução para tudo. E aí você pergunta: por que eles não identificaram e não começaram a fomentar essas matrizes lá no passado?”, questionou ao se referir ao grupo político que esteve no comando do Governo do Estado por quase 40 anos.

Wilson disse que a sua gestão é a que está efetivamente fomentando novas matrizes econômicas, como é o caso do gás natural. Antes do seu governo, a exploração do combustível fóssil era monopolizada por um pequeno grupo de empresários.

Royalties

Entre royalties e outros tributos, a expectativa é de mais de R$ 720 milhões de arrecadação para o período de toda a operação no Campo do Azulão.

“Não tem mais terreno para comprar em Silves e se você passar hoje pela rodovia (AM-010), o que tem de gente abrindo um novo empreendimento, comercializando, vendendo terrenos. Isso é importante para o desenvolvimento econômico da região, isso é efetivamente uma nova matriz econômica”, disse Wilson.

A mineração do potássio na região do município de Autazes tem avançado e atualmente o projeto da Potássio do Brasil está na fase de licenciamento ambiental.

Em junho, Wilson também recebeu em Manaus o presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, que falou sobre detalhes da operação.

“Na fase de implantação nós vamos gerar, em média, 2.600 empregos diretos. Na de operação, 1.300 empregos diretos. Segundo a Fiesp, cada emprego desse vai gerar mais de 17 mil empregos indiretos, que também podem ser em Manaus”, disse o executivo durante o encontro com o governador.

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