
Em reunião com o presidente Jair Bolsonaro e representantes do Legislativo, Judiciário, ministros e governadores convidados, na manhã desta quarta-feira (24), em Brasília, o governador do Amazonas, Wilson Lima, pediu para incluir as mulheres grávidas e de resguardo no grupo de risco da vacinação contra a Covid-19.
O governador entregou a solicitação nas mãos do novo titular do Ministério da Saúde (MS), o ministro Marcelo Queiroga, com quem conversou reservadaemente.
No documento, ele solicitou ainda um orçamento maior para a Saúde do que foi aprovado pelo parlamento e de maior controle sobre a prioridade na compra de insumos para assistência à saúde.
Para o governador, mesmo diante da situação de gravidade de cada unidade da federação, hoje, muitos estados enfrentam problemas na aquisição de kits de intubação para pacientes nas UTIs.
Wilson Lima defendeu ainda o retorno do Auxílio Emergencial e o apoio do governo federal aos pequenos empreendedores, além do fortalecimento dos recursos humanos, por meio da Força Nacional do SUS, e a aquisição de condensadores e miniusinas de oxigênio para os municípios do interior.
O ministro Marcelo Queiroga garantiu que o comitê formado vai fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS) porque reúne a União, estados e municípios. Isso vai agilizar a campanha de vacinação e atingir uma cobertura vacinal capaz de reduzir a circulação do vírus.
“Fortalecer a assistência (à saúde) nos três níveis, municípios, estados e União, com a criação de protocolos assistenciais capazes de mudar a história natural da doença. O sistema de saúde do Brasil dará as respostas que a população”, afirmou Queiroga.
O presidente Jair Bolsonaro defendeu a vacinação em massa e disse: “A nossa união, o nosso esforço, entre os três Poderes da República, vamos nos direcionar para aquilo que realmente interessa, sem que haja qualquer conflito, creio que seja o caminho para o Brasil sair dessa situação bastante complicada”, declarou.
O Supremo Tribunal Federal (STF) não participará diretamente do comitê, mas o presidente da Suprema Corte, ministro Luiz Fux, disse que o Poder Judiciário verificará estratégias para evitar a judicialização das medidas a serem adotadas. Ele justificou que a judicialização é um fator que leva à demora na tomada de decisões.