
A Polícia Federal e o Ibama destruíram dois aviões e 78 motores de garimpeiros na área Yanomami, em Roraima, desde o começo do ano. A operação, que teve os dados divulgados nesta quarta-feira (24), também apreendeu cinco motobombas e 2.500 litros de combustíveis dos mineradores ilegais.
Além disso, foram confiscadas uma arma de fogo, munições, coletes balísticos e rádios para comunicação, mas apesar do esforço do governo as mortes continuam ocorrendo na região indígena, quase um depois da gestão petista adotar medidas emergenciais para a população local.
A Polícia Federal retomou outra operação para combater os crimes ambientais na área Yanomami. O esforço já bloqueou e apreendeu cerca de R$ 589 milhões.
O mês de janeiro lembra um ano desde que Lula visitou Boa Vista (RR) e atribuiu a crise sanitária e humanitária dos Yanomami ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), com acusação de genocídio pela condição “desumana” no território.
Mas, um ano depois, 308 Yanomamis morreram nesse período e o ‘genocídio’ continua com o fechamento de um posto de saúde na região e a volta gradativa dos garimpeiros após dos soldados do Exercito por falta de recursos do Ministério da Defesa.
No começo deste ano, o governo Lula anunciou a presença “permanente” das Forças Armadas e Polícia Federal para monitorar a região. Segundo o ministro Rui Costa, da Casa Civil, as medidas para os Yanomami serão fixas e não mais emergenciais.


