O objetivo, segundo o ministro das Comunicações, Frederico Siqueira, é que estes equipamentos tenham redução no custo de fabricação.

O governo federal quer que a produção de equipamentos para redes 5G e novas tecnologias de TV aconteça, prioritariamente, na Zona Franca de Manaus.
A medida tem como objetivo reduzir os custos dos produtos no mercado interno e fortalecer a indústria nacional.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira (24/07), pelo ministro das Comunicações, Frederico Siqueira, durante o programa “Bom Dia, Ministro”, da EBC.
“O ideal é que as empresas invistam em fábricas no Brasil, principalmente na Zona Franca de Manaus. Isso permite reduzir o custo de produção tanto dos equipamentos 5G quanto das novas tecnologias televisivas”, afirmou o ministro.
De acordo com Siqueira, há articulação entre o Ministério das Comunicações e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços para atrair empresas interessadas em instalar fábricas na região. A proposta pretende atender à crescente demanda por conectividade com preços mais baixos.
Hoje, a maioria dos aparelhos 5G e televisores vendidos no Brasil é importada de países como China, Coreia do Sul e Estados Unidos.
Com a produção local, os gastos com tarifas de importação, logística internacional e variação cambial poderiam ser reduzidos.
Zona Franca
A Zona Franca de Manaus é uma área de livre comércio e indústria localizada em Manaus (AM), criada pelo governo brasileiro em 1967 para promover o desenvolvimento econômico da região amazônica.
A zona oferece incentivos fiscais, como isenções de impostos –como reduções do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializado), PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social ), além de redução no Imposto de Importação sobre insumos e componentes– para atrair empresas e investimentos.
Quando a produção de 5G e televisores ocorre dentro dessa área, as empresas conseguem reduzir custos de produção, o que impacta o preço final ao consumidor.
Os aparelhos 5G e as televisões são importados, em grande parte, da China, Coreia do Sul e Estados Unidos, segundo o ministro. Com a produção local, o custo com tarifas de importação, logística internacional e variação cambial tenderia a se reduzir.