Governo do Estado enviou profissionais de saúde para ajudar no transporte dos doentes como parte da ‘Operação Gratidão’

Dando continuidade a “Operação Gratidão”, o governo do Amazonas enviou ontem (19) uma equipe de profissionais de saúde para transportar 15 pacientes de Covid-19 de Porto Velho (RO) e três do Acre, que desembarcaram em dois aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), na madrugada deste sábado (20), no Aeroporto de Ponta Pelada, na Zona Sul de Manaus.
As aeronaves com os pacientes – 10 mulheres e oito homens -. pousaram por volta de 3h na capital amazonense, na maior transferência já realizada pela ‘Operação Gratidão’ da Secretaria de Saúde do Estado (SES-AM).
A operação envolveu 21 ambulâncias e 60 profissionais para receber os pacientes e transportá-los até o hospital de referência para tratamento de Covid-19 no estado, Delphina Aziz, na Zona Norte da Capital amazonense.

Enfermeiras, médicos e fisioterapeutas fizeram parte da equipe de voo da SES-AM, que teve ainda o apoio do pessoal de solo, especialista em voos de emergência, que trabalhou na preparação das aeronaves com insumos, cilindros de oxigênio, medicamentos e desfibrilador.
Leitos
o Amazonas disponibilzou até o momento 30 leitos para Rondônia e Acre – 12 de UTI e 18 clínicos. Até hoje (20), a ‘Operação Gratidão’ realizou a transferência de 24 pacientes – 21 de Rondônia e três do Acre. O perfil de nove pacientes é de estado grave e os outros 15 são considerados com quadro clínico moderado.
Fases
Na quinta-feira (18), a ‘Operação Gratidão’ enviou 200 cilindros de oxigênio para o estado do Paraná. Eles foram entregues à FAB na sexta-feira (19), que transportará a carga.
O o governo amazonense também emprestou sexta-feira (19), 50 concentradores de oxigênio e devolveu uma miniusina de oxigênio para Rondônia. Foram enviadas, ainda, três usinas da empresa White Martins, que estavam desativadas, duas para Santa Catarina e uma para o Acre.
Também foram edestinados 18 mil unidades de medicamentos para tratamento da Covid-19, entre neurobloqueadores e sedativos para Rondônia; além de 10 respiradores serão enviados para Goiás; bombas de infusão seguirão para o Maranhão.

O secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, destacou que a pandemia do novo coronavírus impôs o preparo dos profissionais do Amazonas para esse tipo de operação complexa, possibilitando acolher de forma segura pacientes de outros estados e devolvendo a saúde aos que precisam.
A secretária executiva adjunta de Urgência e Emergência da SES-AM, Mônica Melo, acrescentou sobre a oferta de leitos para pacientes de outros estados do Brasil. Segundo ela, a quantidade é avaliada diariamente pelo Complexo Regulador da SES e informada ao Ministério da Saúde. Ela explica que o momento é de estabilidade na rede de saúde da capital, possibilitando o auxílio aos estados onde a pressão no sistema é maior.
Responsável pelo acompanhamento médico desse grupo no percurso aéreo Manaus/Rondônia/Manaus, a médica Luana Sá Athayde já participou de operações envolvendo pacientes em situação crítica do interior do Amazonas. Como profissional, ela considerou o momento uma oportunidade única.
