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SES-AM emite comunicado de risco sobre casos de varíola dos macacos

A Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) e a Fundação de Vigilância em Saúde emitiram, nesta quinta-feira (26), um Comunicado de Risco sobre o aumento da ocorrência de casos de Monkeypox (varíola dos macacos) no mundo. O documento está disponível no link https://bit.ly/39YZ7Fr. Não há registro de casos no Brasil.

De acordo com o documento, até quarta-feira (25), foram notificados 209 casos notificados de Monkeypox em 18 países, sendo confirmados 186 casos:

  • Reino Unido (71),
  • Espanha (41),
  • Portugal (37),
  • Holanda (6),
  • Alemanha (6),
  • Canadá (5),
  • Bélgica (4),
  • Itália (4),
  • França (3),
  • Austrália (2),
  • Estados Unidos (2),
  • Israel (1),
  • Dinamarca (1),
  • Suécia (1),
  • Suíça (1),
  • Áustria (1).


Permanecem em suspeito 23 casos: Canadá (20), Argentina (1), Guiana Francesa (1) e Estados Unidos (1).


O secretário de Saúde do AMazonas, Dr. Anoar Samad alerta que essa é uma doença que preocupa as autoridades de saúde de todo mundo.

“Temos acompanhado com muita atenção, mesmo não havendo ainda nenhum caso registrado no Brasil e a rede de vigilância está sensível à possíveis suspeitas de contaminação”, afirma.

Para a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, o documento é para reforçar a rede de vigilância para a importância da identificação precoce de um caso suspeito de Monkeypox no Estado.

“Os casos suspeitos devem ser isolados, testados e notificados imediatamente. O rastreamento de contatos deve ser iniciado assim que tiver a suspeita de um caso. Trata-se de uma doença infectocontagiosa e a transmissão é direta de pessoa a pessoa”, explica Tatyana.

Recomendações


Os profissionais de saúde devem atender os casos suspeitos ou confirmados para Monkeypox com precauções padrão de contato e de gotícula, o que inclui: higienização das mãos, uso de óculos, máscara cirúrgica, gorro e luvas descartáveis e, se possível, quarto privado. Caso não seja possível, respeitar a distância mínima entre dois leitos que deve ser de um metro.

As precauções devem ser aplicadas a todos os estabelecimentos de saúde, incluindo serviços de pacientes ambulatoriais e hospitalares.

Durante a execução de procedimentos que geram aerossóis, os profissionais de saúde devem adotar máscara N95 ou equivalente.

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