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Desemprego cai para 9,8% até maio, menor desde 2015

Cerca de 4,6 milhões deixaram o status de desempregado neste ano

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 9,8% no trimestre encerrado em maio, a menor taxa para o período desde 2015, quando foi de 8,3%. Em relação ao trimestre anterior, de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022, a taxa caiu 1,4 ponto percentual (p.p.), e, na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, a queda foi de 4,9 p.p.

De acordo com os dados apresentados pela Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua),  divulgados, nesta quinta-feira (30), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas ocupadas, de 97,5 milhões, é o maior da série histórica, iniciada em 2012, e mostrou alta de 2,4% na comparação com o trimestre anterior e de 10,6% na comparação anual.

Isso equivale a um aumento de 2,3 milhão de pessoas no trimestre e de 9,4 milhões de ocupados no ano.

A população desocupada, estimada em 10,6 milhões de pessoas, recuou 11,5% frente ao trimestre anterior, o que representa 1,4 milhão de pessoas a menos. No ano, a queda foi de 30,2%, menos 4,6 milhões de pessoas desocupadas.

Já número de pessoas ocupadas, de 97,5 milhões, é o maior da série histórica, iniciada em 2012, e mostrou alta de 2,4% na comparação com o trimestre anterior e de 10,6% na comparação anual. Isso equivale a um aumento de 2,3 milhão de pessoas no trimestre e de 9,4 milhões de ocupados no ano.

“Foi um crescimento expressivo e não isolado da população ocupada. Trata-se de um processo de recuperação das perdas que ocorreram em 2020, com gradativa recuperação ao longo de 2021. No início de 2022, houve uma certa estabilidade da população ocupada, que retoma agora sua expansão em diversas atividades econômicas ”, destaca Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE.

A pesquisadora ressalta ainda que os aumentos da ocupação vêm ocorrendo em diversas formas de inserção do trabalhador, tanto entre os informais quanto entre os com carteira de trabalho. “O contingente de trabalhadores com carteira vêm apresentando uma recuperação bem interessante, já recompondo o nível pré-pandemia”, diz Adriana. 

Os dados mostram que, a partir do quarto trimestre de 2021, começou a se observar um processo de recuperação da população ocupada em atividades como construção, indústria, agricultura e serviços relacionados à tecnologia da informação e comunicação e serviços financeiros.

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