Segundo o delegado da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Fontes, ele disse que “tem apenas uma relação comercial com pescadores na região”
Preso no Amazonas na última quinta-feira (7) quando foi à delegacia da Polícia Federal na cidade de Tabatinga (AM), na tríplice fronteira com a Colômbia e o Peru, Rubens Villar Coelho, o “Colômbia”, negou envolvimento nas mortes do indigenista Bruno Pereiro e do jornalista Dom Phillips, ocorrida em 5 de junho, em Atalaia do Norte, município vizinho.
Em foi detido por porte de documento ilegal ao se apresentar na PF para apresentar sua inocência. Em depoimento na PF, disse que tem apenas relação comercial com pescadores da região do Vale do Javari, onde aconteceu o crime.
Em entrevista coletiva de imprensa na sede da PF em Manaus, o superintendente do órgão, delegado Alexandre Fontes disse que Colômbia compareceu espontaneamente na delegacia de Tabatinga e negou veementemente qualquer participação no duplo homicídio.
“Ele diz que compra pescados que são lícitos, e que possui uma relação comercial com alguns pescadores ali da região. Então, estamos apurando se existe apenas uma relação comercial, ou se há pesca ilegal onde ele efetivamente participa e financia. Então, tudo isso é objeto de investigação que está em andamento”, informou Fontes.
Moradores da região onde ocorreu o crime, afirmam que os presos que confessaram as mortes, Jeferson da Silva Lima e os irmãos Amarildo e Oseney da Costa de Oliveira, e outros cinco indiciados na investigação policial por ocultação dos cadáveres, seriam empregados de Colômbia.