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Postos de atendimentos em Manaus já registraram mais de 900 migrantes e refugiados

Manaus dispõe de um Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante (PAAHM), no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e outro de Recepção e Apoio (PRA), no bairro da Paz, na Zona Centro-Oeste para a proteção e encaminhamento de viajantes vítimas de organizações criminosas de tráfico humano.

Os Postos são frutos de convênio firmado entre o Ministério da Justiça e a Sejusc, que busca fortalecer a estrutura de gestão integrada, entre os diversos níveis e poderes da federação brasileira, para o enfrentamento do tráfico de pessoas.

Conforme levantamento da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc), em 2022, mais de 900 migrantes e refugiados foram atendidos nos dois postos, coordenados pela Gerência de Migração, Refúgio, Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Trabalho Escravo (GMIG) da Sejusc.

Por ficar em pontos estratégicos de entrada e saída de passageiros no estado e do país, oferece apoio técnico, acolhimento, orientações e encaminhamentos para órgãos federais no enfrentamento deste tema.

Maurílio Brasil, assistente técnico do PAAHM, diz que o tráfico de pessoas é o segundo crime de negócio ilícito mais rentável no mundo, atrás apenas da comercialização de drogas. Por isso, a necessidade dos postos e de reforçar a discussão do tema na sociedade.

“Nós temos toda uma rede para auxiliar os migrantes e as vítimas no local, nossa maior importância aqui é trabalhar com a dignidade da pessoa, acolher e encaminhar para os demais órgãos competentes. Nós ainda orientamos e enfatizamos a todos que as pessoas devem estar atentas às redes sociais e saber sobre o tema para não serem vítimas”, disse Maurílio.

Procedimento

Até chegar no atendimento e acolhimento dos usuários nos Postos da Sejusc, as vítimas, normalmente, são identificadas nos aeroportos e/ou locais de viagem que estão realizando.

Esses procedimentos ocorrem por meio das companhias aéreas, o Tribunal de Justiça da Infância e da Juventude, Polícia Civil, Polícia Federal, entre outros em todo o país.

Com a identificação, as vítimas realizam o protocolo de atendimento nas unidades dos Postos, são orientadas de acordo com sua necessidade, como abrigo, alimentação, local de descanso, Registro Geral (RG), entre outros, e encaminhadas para demais órgãos da rede de proteção.

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