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Prefeitura alerta para cuidados com síndromes respiratórias, zika e dengue durante chuvas

Marcado pelo maior volume de chuvas, o chamado inverno amazônico traz alerta para as síndromes respiratórias e gripais, que costumam ter aumento de casos nesse período. A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) orienta a população sobre como se proteger contra essas doenças, os cuidados recomendados diante de eventuais sintomas e quando buscar ajuda na rede pública de saúde.

Entre as recomendações para prevenção das síndromes respiratórias e gripais, a secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe, destaca a vacinação contra a influenza (gripe), atualmente ofertada 167 salas de vacina da Semsa para 18 grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, entre eles, crianças de 6 meses a 11 anos, idosos a partir de 60 anos, gestantes e puérperas.

“A população deve se vacinar também contra a Covid-19, com as doses iniciais e de reforço, a partir dos 6 meses de idade. As vacinas ofertadas na rede pública são seguras e eficazes, diminuem o risco de contágio e protegem contra as formas graves da doença”, orienta a subsecretária.

Entre os sintomas característicos de síndromes respiratórias e gripais estão febre, tosse e dor de cabeça, de garganta e no corpo. Shádia explica que pessoas saudáveis podem se recuperar com hidratação e repouso, além de antitérmicos e analgésicos para alívio dos sintomas, mas recomenda atenção no caso de pessoas vulneráveis ou quando há uma má evolução no quadro.

“Pessoas que exibem piora no quadro ou que pertencem a um grupo de risco, como idosos e cardíacos, ou ainda aquelas em dúvida sobre a condição, devem buscar atenção médica desde logo, para indicação do melhor tratamento e para evitar que a doença evolua”, enfatiza.

Segundo a secretária, a Semsa registrou, nos últimos meses, um aumento nos atendimentos relacionados a síndromes gripais na rede básica, que passaram de 1.535, em novembro passado, para 1.629, no mês seguinte. O aumento foi maior nas faixas etárias de 20 a 59 anos, que passaram de 711 para 942 atendimentos. Neste mês, até o momento, já foram atendidos 1.204 usuários de todas as idades.

“O usuário deve buscar qualquer uma das unidades da Semsa para se consultar, nos casos de sintomas leves. Mas, se tiver febre alta, dor no peito, ou mesmo piora nos sintomas, deve se dirigir sem demora a uma unidade de pronto atendimento”, pontua Djalma.

Arboviroses

Além das gripes e síndromes respiratórias, o clima mais úmido da época de chuvas favorece a proliferação do Aedes aegypti e de outras espécies de mosquitos vetores de doenças classificadas como arboviroses. Os casos dessas doenças também registraram aumento em Manaus nas últimas semanas, tendo sido confirmados 524 casos de dengue, um de zika e 372 de febre oropouche neste mês, até o último domingo (20), segundo o Boletim Epidemiológico de Arboviroses da Semsa.

Shádia Fraxe ressalta que evitar as condições de proliferação dos insetos vetores é a principal forma de prevenção das arboviroses, sendo essencial a atuação da população para identificar e eliminar focos de água parada que podem servir de criadouro para o Aedes e outras espécies.

“Em casa, coloque areia nos pratos das plantas, tampe bem as caixas d’água e verifique se não há calhas ou ralos entupidos. No quintal, recolha garrafas, copos e outros materiais que podem acumular água. Se todos dedicarem 10 minutos por semana, toda a população pode dormir mais tranquila”, assinala a secretária.

Nas infecções por arbovirose, os sintomas mais comuns são febre, manchas vermelhas na pele, dores nas articulações, coceira e vermelhidão nos olhos. Para pessoas com suspeita dessas doenças, a recomendação é ingerir bastante líquido e manter repouso. “Isso é ainda mais importante nos casos de dengue comum ou hemorrágica, que podem evoluir com maior gravidade”, aponta Shádia.

O tratamento das arboviroses é indicado conforme os sintomas, não sendo requerido o exame para diagnóstico da doença. Por outro lado, como orienta a secretária, os pacientes devem atentar para sinais de agravamento, como sangramentos, dor abdominal forte, vômitos, febre persistente por mais de cinco dias, dores intensas, entre outros.

“Pacientes com algum desses sintomas devem buscar uma unidade de urgência ou emergência, mais preparadas e equipadas para esses casos. Nos casos menos graves, procure a unidade de saúde mais próxima de sua casa para ter o diagnóstico e tratamento”, aponta.

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