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Amazonas entre os três piores em taxas de informalidade no trabalho, com 54%

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado no País cresceu no período, chegando a 13,4 milhões (5,9%).

O número de número de empregados sem carteira assinada no setor privado no Amazonas cresceu 25,9% no ano passado e o Estado ficou entre os três piores em taxas de informalidade no trabalho, com 54%.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada sexta-feira (16), pelo Instituto Brasileiro de Geografia O e Estatística (IBGE).

O número de empregados sem carteira assinada no setor privado no País cresceu no período, chegando a 13,4 milhões (5,9%).

Das oito unidades de federação que registraram queda nesse contingente, as maiores variações estavam no Acre (-26,1%), Rondônia (-15,2%) e Mato Grosso (-7,4%). Entre as que tiveram aumento no número de empregados sem carteira, destacaram-se Mato Grosso do Sul (26,5%), Amazonas (25,9%) e Rio Grande do Norte (25,8%).

O Amazonas ficou entre os oito Estados com a maior taxa de desocupação em 2023 com 9,9%. A taxa anual ficou 2,1 pontos percentuais acima do resultado nacional (7,8%). A taxa de desocupação representa o percentual de pessoas desocupadas em relação as pessoas na força de trabalho.

A taxa anual de desocupação do país foi de 7,8% em 2023, o que representa uma queda de 1,8 ponto percentual (p.p.) frente à média do ano anterior. Regionalmente, 26 das 27 unidades da federação (UFs) registraram queda nesse indicador, com destaque para o Acre (-4,9 p.p.), o Maranhão (-3,5 p.p.) e o Rio de Janeiro e Amazonas (ambos -3,2 p.p.). Por outro lado, o único estado onde a taxa de desocupação cresceu foi Roraima (1,7 p.p.).

O número de trabalhadores domésticos cresceu 6,1% no ano passado, chegando a 6,1 milhões de pessoas. Houve aumento desse contingente em 19 UFs, com as maiores variações percentuais no Piauí (31,9%), no Acre (27,8%) e na Paraíba (21,3%). Já as maiores quedas foram registradas por Roraima (-22,2%), Amazonas (-18,9%) e Distrito Federal (-12,5%).

Taxa anual de informalidade (%), por unidades da federação – 2023


Brasil/unidade da federação Valor em (%)

  • Santa Catarina 26,4
  • Distrito Federal 29,7
  • São Paulo 31,5
  • Paraná 31,9
  • Rio Grande do Sul 31,9
  • Mato Grosso do Sul 34,5
  • Mato Grosso 34,5
  • Rio de Janeiro 37,1
  • Minas Gerais 37,4
  • Goiás 38,2
  • Espírito Santo 39,0
  • Brasil 39,2
  • Amapá 41,7
  • Rio Grande do Norte 44,7
  • Tocantins 44,9
  • Acre 45,5
  • Roraima 45,6
  • Alagoas 45,7
  • Rondônia 46,1
  • Paraíba 49,8
  • Pernambuco 50,1
  • Sergipe 51,9
  • Ceará 53,1
  • Bahia 53,7
  • Amazonas 54,0
  • Piauí 54,4
  • Pará 56,5
  • Maranhão 56,5

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