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Pedofilia: professor de jiu-jítsu amazonense é preso em Santa Catarina

A prisão ocorreu após a Diretoria de Inteligência da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) pedir apoio operacional para localizar e prender o suspeito.

O treinador de jiu jitsu Alcenor Alves, de 56 anos , foi preso durante um evento esportivo em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, neste fim de semana, suspeito de estupro de vulnerável e exploração sexual. Contra ele, havia um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça do Amazonas.

No momento em que foi detido, informou a Polícia Civil, ele participava de uma competição como treinador de crianças e adolescentes.

Os abusos eram praticados durante as viagens para disputa de campeonatos e na casa do investigado, onde o autor dopava as vítimas para cometer os crimes.

O professor, atuava em Manaus na White House Jiu-Jitsu School, situada na rua Belo Horizonte, bairro Aleixo, zona Centro-Sul de Manaus, como diretor técnico de alto redimento.

O profissional era considerado foragido da Justiça amazonense. A prisão ocorreu durante um evento esportivo, do qual o suspeito participava como treinador de crianças e adolescentes, participantes da competição. 

De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina (PC-SC), a prisão ocorreu após a Diretoria de Inteligência da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) pedir apoio operacional para localizar e prender o homem.

“Após diversas diligências e trocas de informações entre as Polícias dos dois estados, foi possível identificar o local onde o indivíduo se encontrava”, informou a instituição policial catarinense.

A prisão foi realizada por Agentes da Delegacia de Capturas da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Decap) que monitoraram o local, identificaram o suspeito e o prenderam. A prisão foi confirmada pelo Delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina (PC-SC), Ulisses Gabriel. De acordo com a autoridade policial, o suspeito iria empreeender fuga para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. 

Associação APEFAM

A Associação dos Profissionais de Educação Física do Estado do Amazonas (APEFAM) e a Federação Amazonense de Jiu-jítsu Profissional (Fajjpro) emitiram neste domingo (24) notas de repúdio sobre a prisão do mestre de jiu-jítsu, Alcenor Alves Soeiro, de 56 anos, suspeito de cometer crimes de abuso e exploração sexual dos próprios alunos, entre crianças e adolescentes. 

De acordo com a Polícia Civil de Santa Catarina (PC-SC), a prisão ocorreu após a Diretoria de Inteligência da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) pedir apoio operacional para localizar e prender o homem, que fugiria para Dubaí, nos Emirados Árabes Unidos, segundo o Delegado-Geral da PC-SC, Ulisses Gabriel.

Soeiro foi preso em cumprimento a mandado de prisão temporária.

Por meio de nota, a Apefam pediu a suspensão do mestre de Jiu-jítsu das atividades. “Em relação ao caso que envolve um professor de Jiu-Jitsu, solicitamos a Federação Amazonense de Jiu-Jitsu Profissional (Fajjpro), a Federação Amazonense de Jiu Jitsu (Fajjeamazonas) e a Federação de Jiu-Jitsu do Amazonas (Fjjam) suspender esse indivíduo, se posicionar, que inclusive é obrigatório como entidade, não apenas uma nota de repúdio”. 

Federação Amazonense de Jiu-jítsu Profissional (Fajjpro) também repudiou os crimes supostamente cometidos por Soeiro e ressaltou que acredida na investigação das autoridades competentes. “Confiamos nas autoridades competentes para que realizem uma investigação rigorosa e imparcial, assegurando que todos os fatos sejam plenamente esclarecidos”. 

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