
O Banco Mundial em Manaus promoveu nesta segunda-feira (27), o Seminário Desafios da Amazônia e Programa Amazônia Viva, no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). O evento também teve a participação do pesquisador em Abastecimento de Água e Saneamento Rural, João Paulo Borges Pedro, do diretor-presidente da Companhia de Saneamento do Amazonas (Cosama), Denison Gama e Valcleia Solidade.
O Programa Amazônia Viva é uma iniciativa do Grupo do Banco Mundial, realizada em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O objetivo é fortalecer a proteção da floresta amazônica e fomentar oportunidades econômicas inclusivas e baseadas na natureza, para a população.
Durante o seminário do Banco Mundial, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb), Marcellus Campêlo, apresentou os desafios enfrentados na região e os programas executados pelo Governo do Amazonas nas áreas de saneamento básico e habitação.
Presidido por Campello, o painel Amazônia Habitável, teve como tema ‘Melhoria dos padrões de vida, inclusão social e resiliência da comunidade’. O evento reuniu organizações governamentais e não governamentais, e pesquisadores.
Campêlo apresentou dados que mostram que mais de 806 mil pessoas no Amazonas ainda não têm acesso a abastecimento de água. Mais de 3,3 milhões estão sem serviço de esgoto, quase 1,5 milhão de habitantes não possui coleta de lixo e mais de 70 mil domicílios estão sem serviço de drenagem.
O Governo do Amazonas, disse ele, tem apoiado o município na busca por soluções, com ações efetivas que já permitiram avançar nessas áreas.
O secretário destacou que o Governo do Amazonas vem desenvolvendo diversos programas nas áreas de saneamento básico, habitação e urbanização. Citou como exemplos o Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin), Amazonas Meu Lar, Ilumina+ Amazonas, Projeto Água Boa e o Programa de Saneamento Integrado (Prosai), que foi concluído em Maués e está em execução em Parintins.
“Precisamos nos unir para estabelecer um pacto pela habitação, que envolva os governos federal, estadual e municipais. Quando a gente leva habitação para a população, leva também uma série de outros serviços, como urbanização, água, esgoto, coleta do lixo, acesso à saúde e à segurança. Quando a gente resolve a habitação, os outros serviços vêm a reboque”, frisou o secretário.