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Por whatsapp aluno ameaça matar colegas e professores em escola de Manaus


Por meio de uma rede social, um aluno ameaçou cometer o atentado contra outros alunos e professores da Escola Estadual Professor Roberto Vieira.
No grupo, uma das meninas ameaçadas relatou que não iria à escola na segunda-feira (hoje) pela manhã por medo de ser morta.

Foto: Reprodução

Uma postagem nas redes sociais informando que um adolescente de 17 anos, ameaçava matar alunos da Escola Estadual Professor Roberto dos Santos Vieira, na Avenida Margarita, bairro Nova Cidade, Zona Norte, causou grande confusão na manhã desta segunda-feira (4). As aulas foram suspensas.

Na postagem, o estudante ameaçava realizar um atentado na instituição, relatou que iria fazer uma live nas redes sociais e mostraria o massacre ao vivo pela internet.

Foi relatado na postagem que, primeiramente, ele contaria sobre a própria vida e quando o sinal tocasse, ele iria até a sala onde estuda e atiraria para todos os lados. Depois sairia e quem estivesse no corredor seria morto.

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) informou que não houve qualquer ameaça presencial nas dependências da escola. Mesmo assim, quatro viaturas com militares permanecem no local para garantir a ordem e manter a segurança.

Adolescente se entregou

Após tentar negar que seria o responsável pela postagem que ameaçava matar alunos e professores da Escola Estadual Professor Roberto dos Santos Vieira, o menor assumiu a autoria da postagem, mas classificou que “tudo não passou de uma brincadeira”.

A farsa foi descoberta após a polícia pedir o celular do menor que foi até o 15° Distrito Integrado de Polícia (DIP) acompanhado da tia. Segundo a PC, eles pediram o aparelho celular para averiguar se havia alguma postagem sobre o caso nas redes sociais do garoto.

Os policiais então descobriram um grupo em que o adolescente era administrador. Lá foram encontrados os contatos das pessoas que estavam sendo ameaçadas, provavelmente alunos da escola.

No grupo, uma das meninas ameaçadas relatou que não iria à escola na segunda-feira (hoje) pela manhã por medo de ser morta. A polícia então disse que ia levar o celular para a perícia.

Ao ser indagado sobre o grupo que ele era administrador e a relação com a postagem, o adolescente assumiu a autoria e afirmou que tudo não passou de uma brincadeira interna que acabou vazando e causou desespero na escola.

Além disso, o menor de 17 anos afirmou não ter arma e que as fotos da postagem não são dele e que foram copiadas da rede social de um menino parecido com ele. O adolescente será encaminhado para a Delegacia Especializada em Atos Infracionais (Deai).

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