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Gilmar não pede desculpa e diz que crítica foi ao emprego de militares na Saúde

Ministro do Supremo afirmou no sábado (11) que Exército estava se associando a um ‘genocídio’ na gestão da pandemia. Em nota, ele explicou que formulação de políticas de saúde extrapola missão das Forças.

 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes divulgou uma nota nesta terça-feira (14), para explicar sua declaração de que o Exército se associou a um “genocídio” na gestão da pandemia.

Nela, o ministro esclareceu que respeita as Forças Armadas, mas que não cabe a elas formular políticas públicas de saúde, ainda mais em um momento de pandemia.

Gilmar mencionou o fato de diversos militares terem sido nomeados para postos-chave na pasta. O ministério é  comandado interinamente desde maio pelo pelo general Eduardo Pazuello, que levou nomes do Exército para a estrutura da Saúde.

“Reforço, mais uma vez, que não atingi a honra do Exército, da Marinha ou da Aeronáutica. Aliás, as duas últimas nem sequer foram por mim mencionadas. Apenas refutei e novamente refuto a decisão de se recrutarem militares para a formulação e execução de uma política de saúde que não tem se mostrado eficaz para evitar a morte de milhares de brasileiros”, disse o ministro na nota.

A declaração em que Gilmar citou o “genocídio” gerou reação no Ministério da Defesa. A pasta informou nesta segunda-feira (13) que encaminhará uma representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro.

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