Prefeitura de Manaus diz que não irá liberar escolas municipais para realização do Enem. Medida visa evitar aglomerações nas unidades de ensino e a propagação da Covid-19 em meio a uma alta de casos na capital do Amazonas.

O Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde e o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) pedem ao ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, o adiamento das provas do Enem -Exame Nacional do Ensino Médio – marcada para o próximo domingo (17).
Especialistas em saúde afirmam que não é seguro realizar a prova nos dias 17 e 24 de janeiro.
Nesta terça, a Justiça Federal de São Paulo negou pedido de adiamento feito pela Defensoria Pública da União, que já recorreu da decisão. O Amazonas https://portalvoce.com/mpf-pede-a-justica-adiamento-do-enem-no-amazonas/ por meio do Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça, em caráter liminar, o adiamento da aplicação das provas do Enem no Estado, por conta da grave crise de saúde pública decorrente da pandemia de covid-19, que enfrenta aumento no número de casos registrados da doença e de óbitos.
Outro lado – O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), disse hoje que o órgão não trabalha com a hipótese de adiar o Enem, mas que a prova pode ser cancelada em algumas cidades caso não seja possível aplicá-la.
“Não trabalhamos com a hipótese de adiamento, o que pode haver é um cancelamento em algumas cidades. Se a gente não puder aplicar a prova, infelizmente essa cidade vai ficar fora do Enem de 2020”, explicou Lopes em entrevista à CNN Brasil.
Manaus – Questionado especificamente sobre o caso de Manaus, cidade em que a prefeitura não liberou o uso das escolas da rede municipal para aplicação da prova, ele explicou que está conversando com as autoridades locais. “Estamos conversando com a prefeitura e o governo, então não há uma definição específica em relação à cidade de Manaus, ainda existe um processo de discussão e a gente vai acompanhando isso até o dia da aplicação e vamos comunicar os participantes de qualquer decisão”, disse