Na quinta-feira (24), as ações da Vale encerraram o pregão em leve alta, cotadas a R$ 56,15. O Ibovespa fechou na máxima histórica, acima dos 97 mil pontos.
Após a notícia do rompimento da barragem de em Brumadinho, Minas Gerais, ações da mineradora Vale despencaram na Bolsa de Nova York na tarde desta sexta-feira (25).
Por volta das 15h30, os papéis da companhia cediam cerca de 7%, negociados ao redor de US$ 13,70. Na mínima da sessão, os papéis chegaram a perder 12%.
As Bolsas americanas operam em alta, enquanto a brasileira está fechada devido ao feriado de aniversário da cidade de São Paulo.
Quando houve o rompimento da barragem de Mariana, também em Minas Gerais, em novembro de 2015, os papéis da mineradora recuaram por três pregões consecutivos. À época, o recibo de ação era negociado ao redor de US$ 4 por ação. A Vale é uma das acionistas da Samarco, responsável pela tragédia de Mariana.
Desde então, a companhia passou por uma reestruturação societária que resultou na migração da empresa para o Novo Mercado da B3.
Em nota, o economista da Necton, André Perfeito, destacou que a companhia tem peso de 11,39% no Ibovespa, o principal índice da Bolsa brasileira.
Se a queda nos recibos da companhia negociados em Nova York se confirmar no fechamento da sessão, é possível que as ações na Bolsa brasileira repliquem o movimento na segunda-feira, quando o mercado reabrir.
Na quinta-feira (24), as ações da Vale encerraram o pregão em leve alta, cotadas a R$ 56,15. O Ibovespa fechou na máxima histórica, acima dos 97 mil pontos.
A máxima recente da companhia foi de R$ 62,20, em setembro. Desde então, a companhia foi afetada pelo receio de desaceleração da economia global, turbinada pela guerra comercial travada entre Estados Unidos e China, o que poderia reduzir a demanda pelos produtos da Vale. Com informações da Folhapress.