Três laudos já foram feitos e os resultados deles vão embasar a decisão sobre a punição a Adélio. Um dos laudos está sob sigilo.
Peritos indicados pela Justiça Federal concluíram que o homem que esfaqueou Bolsonaro na campanha eleitoral de 2018 tem uma doença mental.
Três laudos já foram feitos na apuração da possibilidade de problemas mentais do autor do atentado contra o presidente, Jair Bolsonaro, na campanha presidencial.
Em outubro, um laudo particular atestou transtorno delirante grave em Adélio Bispo. E, em fevereiro, dois laudos foram feitos a pedido da Justiça. Fontes da investigação confirmaram à TV Globo que o laudo psiquiátrico atestou que Adélio tem transtorno delirante permanente paranoide e que, por isso, ele não pode ser punido criminalmente.
Há um terceiro laudo: o psicológico, cujo teor é mantido em sigilo.
O procurador do caso, Marcelo Medina, afirmou que há divergências relevantes de conteúdo entre os três laudos. Ele pediu à Justiça que cobre explicações dos peritos.
Os resultados desses laudos são relevantes porque vão embasar a decisão sobre a punição a Adélio Bispo. Ele pode responder criminalmente, com base na Lei de Segurança Nacional; pode ser considerado semi-imputável e ter redução de pena; ou inimputável. Nesse caso, ele ficaria fora da prisão, sem implicações criminais. Mas seriam aplicadas medidas de segurança relacionadas à saúde, como o isolamento em estabelecimento especializado.
Por G1 — Brasília