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AM está há dez dias sem transferir doentes a outros estados

O Amazonas está há dez dias sem transferir pacientes para outros estados. A última viagem foi feita no dia 10 de fevereiro, para o Rio de Janeiro, na qual foram transferidas 13 pessoas. Ao todo, 558 já foram levadas para tratamento fora, sendo 542 com Covid. O número representa pouco mais de 1/3 do prometido pelo ministro da saúde, Eduardo Pazuello, que disse que seriam, ao menos, 1,5 mil transferências.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-AM) disse que as transferências não estão suspensas, mas só acontecerão caso não haja oferta de leitos em Manaus e se houver paciente com perfil moderado e estáveis para viajar de avião.

Atualmente, a taxa de ocupação em leitos de UTI Covid na capital está em 90,85%, e 80,49% em leitos de UTI geral. Em relação aos leitos clínicos, há 68,11% de ocupação para Covid, e 73,25% geral.

Os pacientes com Covid que ainda aguardam por transferência estão em unidade de baixa ou média complexidade, como SPAs e UPAs. Segundo a SES, a fila de espera informada no boletim diz respeito a dados coletados até às 12h. “A SES-AM reforça que esses pacientes seguem sendo assistidos, recebendo suporte clínico, até que sejam transferidos”, informou.

A secretaria disse, ainda, que as transferências atendem a critérios como quadro clínico do paciente e condições para a remoção, que são definidos pelos médicos da Central Única de Regulação e Agendamento de Consultas e Exames (Cura).

Segundo a SES, houve redução da demanda de pacientes com o perfil para viagens aéreas longas, definido nos protocolos estabelecidos para a ação. O perfil para as viagens é de pacientes moderados por conta dos protocolos de segurança do paciente com Covid-19 que podem agravar durante o vôo.

Interior do Estado – O secretaria de Saúde também alegou que passou a priorizar as remoções intermunicipais, de pacientes do interior para a capital. Desde então, foram trazidos de avião para hospitais de Manaus 47 pacientes de Parintins, Coari, Tefé, São Paulo de Olivença e Tabatinga.

As transferências para outros estados começaram a ser realizadas no dia 15 de janeiro, um dia após a capital enfrentar o primeiro dia da falta de oxigênio. Ao todo, 18 estados se prontificaram em receber os doentes.

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