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Amazonas passa a oferecer cirurgias por videolaparoscopia; procedimento menos invasivo

O Complexo Hospitalar Sul (CHS), administrado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), realizou, pela primeira vez no Hospital 28 de Agosto, uma cirurgia por videolaparoscopia.

O procedimento aconteceu nesta quinta-feira (30), em uma paciente de 31 anos e faz parte dos avanços na saúde feitos pelo Governo do Amazonas.

A videolaparoscopia já era realizada na rede estadual nos hospitais Delphina Rinaldi Abdel Aziz, Fundação Hospital Adriano Jorge e Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon), e é uma alternativa ao método tradicional de cirurgia aberta e garantindo uma recuperação mais rápida e com menos riscos aos pacientes.

O procedimento por videolaparoscopia é minimamente invasivo. Durante a intervenção, o cirurgião realiza pequenas incisões no local, onde são inseridos instrumentos cirúrgicos e uma câmera de vídeo para orientação dos próximos passos. Por ser uma cirurgia mais rápida, o tempo de internação do paciente também é reduzido, o que permite ampliar ainda mais a capacidade de cirurgias do CHS.

De acordo com a supervisora do centro cirúrgico do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, Juliane Kilian, cerca de 40 intervenções cirúrgica/dia são realizadas, no complexo, que conta com seis salas para procedimentos, equipe capacitada e equipamentos de ponta, além de uma preparação rigorosa antes de cada cirurgia.

“Checamos os equipamentos, materiais estéreis, montamos as salas, recebemos os nossos pacientes e checamos os protocolos de segurança. Trabalhamos aqui com várias especialidades”, explicou a supervisora do centro cirúrgico.

O procedimento por videolaparoscopia em casos de pedras na vesícula biliar, como foi o caso da primeira paciente, representa um avanço nos serviços prestados na unidade de saúde, conforme explica o cirurgião-geral responsável pela primeira cirurgia, Josiel Castro.

“Ficamos muito felizes, porque foi algo que sempre quisemos fazer e proporcionar para a população, pois é um método minimamente invasivo”, destacou o cirurgião-geral.

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