De janeiro a setembro de 2024 foram registrados 49.263 casos de malária no Amazonas. Os números são da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM).
Na FVS-RCP, o Programa Estadual de Controle da Malária reforça os programas municipais de enfrentamento à doença dos 62 municípios do Amazonas.
Entre as ações está a entrega de equipamentos, como veículos e inseticidas ao interior do estado. No enfrentamento, a Fundação atua, ainda, na capacitação contínua para o avanço das estratégias de controle e eliminação da doença.
Ainda segundo a FVS-RCP, em 2024, foram distribuídos, aos municípios do Amazonas, 20 pickups, 45 motocicletas, 321 bombas de borrifação e 120 microscópios e 480 balanças de peso corporal, voltadas para o enfrentamento da malária e arboviroses (dengue, zika e chikungunya) no Amazonas.
Esta edição semanal do boletim epidemiológico de malária destaca que agosto foi o mês que registrou o maior número de registros da doença em 2024: 6.591 casos.
A espécie parasitária predominante no Amazonas é a Plasmodium vivax (84,4%). A maioria dos casos dos casos é registrada em área rural (43,5%) e indígena (40,4%).
A malária é transmitida ao homem pelo sangue, geralmente através da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium.
Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios. Em caso suspeita, buscar unidade de saúde para realização de diagnóstico.
A população reforça a prevenção da malária quando faz uso de mosquiteiros impregnados ou não com inseticidas, roupas que protejam pernas e braços, telas em portas e janelas, além do uso de repelentes.