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Amazonas tem segunda pior desigualdade de renda do Norte, aponta estudo

O Amazonas caiu da 15ª para a 17ª colocação no ranking nacional dos estados com menor desigualdade de renda, segundo estudo divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP).

O levantamento faz parte do Ranking de Competitividade dos Estados 2024 e usa dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com índice de Gini de 0,49 — quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade — o Amazonas tem o segundo pior desempenho entre os estados do Norte, ficando atrás apenas do Pará, que ocupa a 22ª colocação com índice de 0,51.

Entre os estados nortistas, os menores níveis de desigualdade foram registrados em Rondônia (2º lugar), Acre (5º), Tocantins (12º), Roraima (13º) e Amapá (14º), todos à frente do Amazonas no indicador de distribuição de renda.

O resultado mostra um recuo na posição do estado em relação ao levantamento de 2023, quando o Amazonas ocupava a 15ª posição.

O estado mais igualitário do país é Santa Catarina, com índice de Gini de 0,40. Em seguida vêm Rondônia (0,43), Mato Grosso (0,43) e Paraná (0,44).

O Índice de Gini, utilizado como base para o indicador, mede a concentração de renda entre os mais ricos e os mais pobres. Quanto mais próximo de zero, menor a desigualdade.

A análise considera o rendimento médio mensal real de pessoas com 14 anos ou mais, ocupadas na semana de referência da pesquisa, incluindo todos os trabalhos e com valores corrigidos pelos preços médios do ano.

O indicador de Desigualdade de Renda é um dos 16 critérios que compõem o pilar de Sustentabilidade Social do ranking.

O objetivo é avaliar a eficiência das políticas públicas em reduzir as vulnerabilidades sociais ao longo da vida da população. Como houve empates em algumas posições, o levantamento apresenta repetições na classificação final dos estados.

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