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Ao vivo: CPI ouve Maximiliano, sócio da Precisa; acompanhe

CPI da Pandemia ouve o dono da empresa, Francisco Maximiano, que intermediou a venda da vacina indiana Covaxin ao Ministério da Saúde.

Francisco Maximiano chega à CPI da Pandemia
O sócio-proprietário da Precisa Medicamentos, Francisco Emerson Maximiano

Após quatro remarcações, Francisco Maximiano depõe no Senado sobre suspeitas de irregularidades no contrato da vacina Covaxin com o Ministério da Saúde. A previsão para o início do depoimento era às 9h30 (horário de Brasília), mas os senadores reuniram-se primeiramente para delibar sobre requerimentos de quebra de sigilo e obtenção de outras informações. O atraso foi de mais de 1 hora.

A Precisa está envolvida em suspeitas de irregularidades ao intermediar a compra da vacina Covaxin, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech, junto ao Ministério da Saúde.

Maximiano vai munido de um habeas corpus que permite que ele permaneça em silêncio em assuntos que possam incriminá-lo.

Acompanhe o depoimento do empresário ao vivo pela Tv Câmara:

Relembre o caso Covaxin

A Precisa Medicamentos foi a empresa “intermediária” autorizada pela farmacêutica Bharat Biotech para negociar a vacina Covaxin no Brasil. Porém, após denúncias de pressão indevida pela aprovação da importação, uma provável adulteração em um documento que autorizava a Precisa a assinar o contrato final e erros sistemáticos nas invoices (faturas), que pediam por um pagamento antecipado das doses, o processo ficou sob suspeição e virou alvo da CPI.

O contrato inicial, que não chegou a ser fechado, com o Ministério da Saúde era de R$ 1,6 bilhão previa a entrega de 20 milhões de doses do imunizante indiano, o que colocaria a Covaxin como a vacina mais cara adquirida pelo país até aquele momento, por US$ 15 a dose – em apuração posterior, a Controladoria-Geral da União (CGU) não encontrou evidências de sobrepreço na contratação da vacina Covaxin,.

As conversas entre a Precisa e o ministério começaram em 20 de novembro de 2020, sob a gestão de Eduardo Pazuello. O acordo para compra das doses foi assinado no dia 25 de fevereiro.

No entanto, após as denúncias de pressões para o fechamento de contrato e suspeitas de irregularidades, o processo passou a ser avaliado pela CPI da Pandemia.

Em depoimentos prestados à comissão, integrantes do Ministério da Saúde e da Precisa apresentaram documentos que indicam uma possível adulteração na autorização concedida pela Bharat para a Precisa.

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