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Após quatro dias de suspensão de atendimentos, Saúde reunirá com médicos para definir pagamentos

Após quatro dias do movimento das empresas terceirizadas de serviços médicos de suspender parcialmente o atendimento nas unidade de saúde do Amazonas por falta de pagamento, o governador do Amazonas, Wilson Lima, informou de Dubai, onde participa da COP23, que hoje será definida uma data para quitação dos débitos.

Em entrevista para a correspondente da Rede Amazônica, afiliada da Globo, no evento, ele afirmou que na tarde desta terça-feira (5) a Secretaria de Saúde do Estado (SES-AM) se reunirá com as empresas médicas para definir as datas dos pagamento de salários atrasados.

A categoria cobra do Governo do Estado pagamentos de débitos de 2021 e 2022, além dos salários dos meses de agosto, setembro e outubro de 2023.

Na entrevista, o governador atribuiu os atrasos dos pagamentos à queda na arrecadação do Amazonas. Segundo ele, o Estado deixou de arrecadar cerca de R$ 300 milhões nos meses de novembro e dezembro devido a política econômica do governo federal.

“Em algum momento, a gente ficou na nossa Secretaria de Fazenda sem a possibilidade de enviar recursos para nenhuma secretaria, pra que a gente pudesse honrar com folha de pagamento e o 13º salário dos servidores, disse Lima.

Ele adiantou que a Secretaria de Saúde vai apresentar um cronograma de pagamento das cooperativas em reunião.

“A gente está trabalhando aqui para fazer um esforço, para honrar esse compromisso que a gente tem com as cooperativas. Agora à tarde, a Secretaria de Saúde está chamando as cooperativas para estabelecer uma data de pagamento e encontrar um entendimento, pra que a gente possa honrar com esses compromissos e pagar, naturalmente, as cooperativas e respectivamente os salários dos médicos”, afirmou.

Wilson Lima também comentou sobre outra reivindicação dos médicos: a falta de medicamentos para atendimento dos pacientes nas unidades de saúde de Manaus.

“A gente tem que ver quais são esses medicamentos. Têm alguns medicamentos que, de fato, a gente tem dificuldades por conta da demanda nacional. Têm outros medicamentos que a gente tem dificuldade de ter acesso, porque eles vêm pelos rios, os navios têm dificuldade de chegar. Então, tem que ver especificamente quais são os medicamentos, que é pra gente tomar as providências necessárias”.

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