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Dom Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, surge como um dos nomes mais comentados nos bastidores do Vaticano após a recente morte do Papa Francisco. A Igreja Católica entra agora em um de seus momentos mais solenes e decisivos: a escolha de um novo pontífice.
O Colégio Cardinalício, formado por cardeais de diversas partes do mundo, se reunirá nos próximos dias em conclave para eleger o novo Papa, em meio a grandes expectativas e aos complexos desafios que a Igreja enfrenta globalmente.
Natural de Forquilhinha (SC), Dom Leonardo tem 74 anos e uma longa trajetória na Igreja. Desde que foi elevado ao cardinalato em maio de 2022, tornando-se o primeiro cardeal da Amazônia brasileira, vem ganhando destaque internacional por sua atuação firme em defesa da Amazônia e dos povos tradicionais.
Analistas e vaticanistas o apontam como um possível nome de consenso entre diferentes correntes da Igreja.
Sua nomeação, feita pelo próprio Papa Francisco, foi vista como um gesto simbólico e estratégico, sinalizando o reconhecimento da importância da região amazônica para a Igreja Católica.
À época, Dom Leonardo afirmou que recebia a nomeação como “uma expressão de carinho, acolhida, proximidade e cuidado para com toda a Amazônia”.
Além de Dom Leonardo, outros nomes de peso aparecem na lista de possíveis candidatos ao trono de Pedro.
Entre eles estão:
Cardeal Pietro Parolin (Itália): atual secretário de Estado do Vaticano, com longa experiência diplomática;
Cardeal Matteo Zuppi (Itália): arcebispo de Bolonha, conhecido por sua postura progressista;
Cardeal Pierbattista Pizzaballa (Itália): patriarca latino de Jerusalém, atuante no diálogo inter-religioso;
Cardeal Jean-Marc Aveline (França): arcebispo de Marselha, considerado um dos favoritos de Francisco;
Cardeal Luis Antonio Tagle (Filipinas): conhecido defensor dos direitos humanos e da justiça social;
Cardeal Sérgio da Rocha (Brasil): membro do Conselho de Cardeais, com ampla experiência no episcopado brasileiro.
