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Assassinos eram ex-alunos de escola de Suzano

Assassinos atiraram contra alunos e funcionários em escola estadual nesta quarta (13). Governo divulgou lista de mortos no massacre.

Os dois assassinos que mataram oito pessoas em Suzano eram ex-estudantes da escola estadual Raul Brasil, disse o secretário de Segurança Pública de São Paulo, João Camilo Pires de Campos. Outras oito pessoas ficaram feridas.

Segundo o secretário, ainda não se sabe a motivação do crime. “É a grande busca: qual foi a motivação dos antigos alunos”, disse Campos. Buscas na casa dos assassinos aconteceram e recolheram pertences deles.

Os assassinos são Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Henrique de Castro, de 25 anos. Monteiro deixou a escola no ano passado após “problemas” –o secretário não foi claro se ele foi expulso ou se saiu por conta própria.

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Os dois aparentemente foram recebidos por Marilena Ferreira Vieira Umezo, coordenadora pedagógica, afirmou o secretário de Segurança. Não se sabe se os assassinos chegaram à escola encapuzados.

A Polícia Militar chegou à escola oito minutos após o crime. Dentro do colégio, policiais ouviram barulho de tiros e encontraram os dois assassinos mortos, ainda de acordo com o secretário. As circunstâncias das mortes ainda não estão claras.

Os mortos são:

  • Marilena Ferreira Vieira Umezo, coordenadora pedagógica
  • Eliana Regina de Oliveira Xavier, funcionária da escola
  • Pablo Henrique Rodrigues, aluno
  • Cleiton Antonio Ribeiro, aluno
  • Caio Oliveira, aluno
  • Samuel Melquíades Silva de Oliveira, aluno
  • Douglas Murilo Celestino, aluno
  • Jorge Antonio de Moraes, comerciante, morto antes da entrada dos assassinos na escola; ele é tio de Guilherme, um dos assassinos

Ainda não há a identificação dos feridos.

Como foi

Um adolescente e um homem encapuzados mataram oito pessoasna Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), por volta das 9h30 desta quarta-feira (13), e cometeram suicídio em seguida.

Entre os mortos há alunos do ensino médio. Dois adolescentes chegaram socorridos, mas morreram no hospital. Entre as vítimas, há ainda dois funcionários do colégio, um deles a coordenadora.

Resumo

  • Ataque a escola em Suzano, na Região Metropolitana de São Paulo, deixou cinco alunos e duas funcionárias mortasos dois assassinos se mataram.
  • Os autores do crime são Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Henrique de Castro, de 25 anos, ex-alunos do colégio.
  • Antes de entrar na escola, os assassinos estiveram em uma loja de automóveis próximo ao colégio. O proprietário do estabelecimento, Jorge Antonio de Moraes, tio de Guilherme Taucci Monteiro, levou três tiros e morreu.
  • Há nove feridos, mas o estado de saúde não foi informado.
  • Ainda não se sabe o motivo do ataque e o vínculo dos autores com a escola.
  • Uma testemunha disse que viu um deles com arma de fogo e outro, com uma faca.
  • A PM encontrou no local um revólver 38, uma besta (um artefato com arco e flecha), objetos que parecem ser coquetéis molotov e uma mala com fios.
  • Os assassinos chegaram ao colégio alvo do ataque em um carro alugado.
  • Segundo o Censo Escolar de 2017, a instituição tem 358 alunos da segunda etapa do fundamental (6º ao 9º ano) e 693 estudantes do ensino médio. No local, também funciona um centro de idiomas.

Ataque à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano

Um vídeo feito por câmera de segurança mostra o momento em que os dois criminosos chegam à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano, na manhã desta quarta.

Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Henrique de Castro, de 25, eram ex-alunos da instituição Eles estavam em um carro branco alugado, estacionaram em frente ao portão do colégio e entraram pela porta da frente, que estava aberta.

“Eles ingressaram na escola, atiraram na coordenadora pedagógica, atiraram numa outra funcionária. Estava na hora do lanche, eles se dirigiram ao pátio, atiraram em mais quatro alunos do ensino médio”, disse o coronel Marcelo Salles, comandante-geral da PM.

Nesse horário, só havia alunos do ensino médio, e [os assassinos] dirigiram-se ao centro de línguas. Os alunos do centro de línguas se fecharam na sala com a professora e eles [os autores do ataque] se suicidaram no corredor.”

De acordo com o secretário de Segurança Pública de SP, João Camilo Pires de Campos, os assassinos se mataram logo depois de se deparar com um grupo de policiais que já havia chegado ao interior da escola.

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