Pelo menos doze foguetes atingiram a base de Ain Al Assad, no oeste do país, e outra em Erbil, capital do Curdistão iraquiano, no norte
A base militar iraquiana de Al Asad, usada pelas tropas da coalizão dos Estados Unidos no país, foi atingida na noite desta terça-feira, 7. Pelo menos 12 mísseis balísticos foram lançados e pelo menos seis deles atingiram o local, de acordo com a imprensa internacional. Também foram disparados foguetes contra uma base americana em Erbil, no norte do Iraque. Ainda não há ainda confirmação oficial sobre vítimas.
Segundo a TV estatal iraniana, ataque é uma resposta do Irã aos Estados Unidos após morte do general Qassem Suleimani em Bagdá
De acordo com a agência de notícias iraniana Fars, o ato é uma retaliação do Irã ao ataque de um drone militar dos EUA que matou o principal comandante militar iraniano Qasem Soleimani, na última sexta-feira, 3. A operação “Martir Soleimani” foi executada pela Guarda Revolucionária do Irã à 1h20 (20h20 em Brasília), o mesmo horário do assassinato do general no último dia 2.
Irã confirma que realizou ataque contra base dos EUA no Iraque.Em comunicado, a Guarda Revolucionária do Irã afirma que foram lançados “dezenas” de mísseis e faz um alerta, dizendo que “se ataques forem lançados de bases em seus países contra o Irã, eles serão alvo de uma retaliação militar
Bombardeio é primeira represália de Teerã ao assassinato do general iraniano Qasen Soleimani; Trump convocou reunião de emergência
Em comunicado, a Casa Branca afirmou estar ciente dos ataques às instalações americanas no Iraque. “O presidente (Donald Trump) foi informado e está monitorando a situação de perto e consultando sua equipe de segurança nacional”, diz o texto. A secretária de imprensa da Casa Branca acrescentou que Trump está “monitorando de perto a situação”, segundo o jornal The Washington Post.
Uma reunião do gabinete de crise foi convocada por Trump nesta noite para avaliar o ataque e uma possível resposta americana.A rede de televisão CNN informou que os secretários de Defesa, Mark Esper, de Estado, Mike Pompeo, e o chefe das Forças Conjuntas dos Estados Unidos, general Mark Milley, já ingressaram na Casa Branca.
O Departamento de Defesa sustentou que tomará as medidas necessárias para proteger as forças americanas. “Estamos trabalhando na avaliação dos prejuízos iniciais”, afirmou o porta-voz do Pentágono, Jonathan Hoffman por meio de comunicado.