Em uma nova parceria, o BNDES e a Petrobras anunciam o programa “Restaura Amazônia” para promover a restauração ecológica e o desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal.
O projeto, lançado com a assinatura do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e da presidenta da Petrobras, Magda Chambriard, prevê investimentos de R$ 100 milhões ao longo dos próximos cinco anos, com metade dos recursos vinda do Fundo Amazônia.
A meta é restaurar cerca de 15 mil hectares de vegetação nativa e impulsionar a geração de emprego e renda nos estados do Amazonas, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Pará e Maranhão.
“A restauração de florestas é a forma mais eficiente e barata de capturar carbono em escala, além de criar um cinturão de proteção para conter o avanço do desmatamento”, diz Mercadante.
Com o apoio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o programa busca transformar o Arco do Desmatamento em um Arco da Restauração, atuando em áreas como terras indígenas, comunidades tradicionais e unidades de conservação. O primeiro edital será lançado ainda este ano.
Chambriard também ressaltou a contribuição da Petrobras:
“Apoiamos projetos de conservação e restauração que utilizam soluções baseadas na natureza. Essas iniciativas não apenas preservam a biodiversidade, mas também geram impacto positivo nas comunidades locais, promovendo resiliência climática.”
Além da Amazônia, Cerrado e Pantanal foram contemplados
Além do Restaura Amazônia, foram anunciados projetos de restauração para o Cerrado e o Pantanal, com um aporte de R$ 58,6 milhões. Ao todo, 12 projetos foram selecionados para restaurar uma área de 2.744 hectares, fortalecendo a cadeia produtiva em sete corredores de biodiversidade nos estados da Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
No total, a parceria BNDES e Petrobras, no âmbito da iniciativa Floresta Viva, somou mais de R$ 100 milhões destinados a 20 projetos de restauração ecológica, incluindo biomas de manguezais.
“O impacto desses projetos vai além da restauração: é uma aposta na economia sustentável, beneficiando ecossistemas como o Cerrado e Pantanal e contribuindo para a adaptação às mudanças climáticas”, concluiu Mercadante.