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Bolsonaro volta e diz não querer liderar oposição

O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou ao Brasil nesta quinta-feira (30) e foi recebido por apoiadores que o aguardavam no Aeroporto Internacional de Brasília. O avião da Gol de voo regular pousou por volta das 6h40, mas o desembarque só ocorreu bem depois.

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Ele provocou reações de passageiros ao entrar no avião, sendo aplaudido ao entrar na cabine, durante o voo comercial de volta para o Brasil da companhia aérea brasileira. (assista o vídeo).

O ex-presidente seguiu determinação das autoridades de segurança pública do Distrito Federal e da Polícia Federal e desembarcou por uma rota alternativa para evitar seus apoiadores que o aguardavam em bom número no saguão do aeroporto, que gritavam “Lula Ladrão, teu lugar é na prisão”.

Antes de embarcar, ainda em Orlando, nos Estados Unidos, ele disse que retorna ao Brasil para “contribuir” com seu partido e aliados.

Do aeroporto ele foi direto para a sede nacional do PL, no Setor Hoteleiro, onde encontrou o presidente da sigla Waldemar Costa Neto. Do lado de fora, apoiadores gritavam “mito” e repetiam o mantra pedindo a volta de Lula para a prisão.

Em entrevista coletiva na sede ao lado de Valdemar Costa Neto, o filho Flávio Bolsonaro e o general Braga Neto. Assista ao vídeo abaixo:

O ex-presidente vai capitalizar politicamente com a sua chegada num momento em que Lula está desgastado e ausente do cenário político doente.

O acordo com a União Europeia até o momento não saiu do papel e os países da comunidade exigem garantias ao ao meio ambiente, que até o momento sofre com as queimadas e o desmatamento, que continuam batendo recordes.

Por outro lado a gestão atual apresentou ontem um plano para a economia, mas que precisa ser melhor entendido e está em análise pelo parlamento brasileiro.

O ministro da Fazenda de Lula, Fernando Haddad, irá apresentar o projeto do governo de novo arcabouço fiscal, que tentar substituir o teto de gasto, que Lula abomina e ja se posicionou contra afirmando que “gasto é investimento e o governo não pode parar de gastar”.

Sem apoio no congresso, que tentou atrair com emendas parlamentares milionárias, o petista também intensificou, por meio de lideranças as tratativas por uma conciliação no impasse sobre a tramitação de Medidas Provisórias de sua gestão.

Ainda nesta semana, costurou acordo com Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para aprovar mudança na Lei das Estatais, permitindo nomeações de aliados políticos nas empresas públicas, sem qualificação técnica e que abre portas para a corrupção com o uso dos cargos.

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