Mourão afirmou que país tem condições de enviar médicos, medicamentos e alimentos, mas que decisão será de Bolsonaro .
O vice-presidente do Brasil, general Hamilton Mourão, afirmou que o Governo está a analisar como atender ao pedido de Guaidó – que o Brasil reconheceu como Presidente interino da Venezuela – e quais as ações a seguir, a determinar pelo chefe de Estado, Jair Bolsonaro.
“Podemos fornecer médicos, medicamentos e alimentos, até mesmo doações. Em Brumadinho [município onde se registou a rutura de uma barragem] pedimos para suspender a quantidade de donativos que estavam a chegar, devido à generosidade do nosso povo” afirmou o vice-presidente, em declarações à agência Brasil.
As solicitações de Guaidó estão a ser analisadas pela vice-presidência, enquanto Bolsonaro recupera de uma cirurgia a que foi submetido na segunda-feira, para remover a bolsa de colostomia que tinha desde que foi esfaqueado em setembro do ano passado, durante uma campanha eleitoral.
O chefe de Estado reassumiu hoje as suas funções presidenciais, que tinham sido atribuídas temporariamente a Mourão, antes mesmo de completar as 48 horas de descanso absoluto recomendadas pelos seus médicos, tendo trabalhado a partir de um escritório improvisado no hospital onde se encontra, em São Paulo.
No dia 23 de janeiro, dias após Nicolás Maduro ter começado o seu segundo mandato presidencial, Guaidó autoproclamou-se Presidente interino da Venezuela.
Guaidó afirmou que Maduro “usurpou” a Presidência, considerando que o seu segundo mandato de seis anos é “ilegítimo” e que, portanto, o poder executivo recai no chefe do Parlamento até que novas eleições sejam convocadas.
Pelo menos trinta países, incluindo o Brasil, reconheceram Guaidó como Presidente interino da Venezuela.