
No Brasil, cidadãos necessitam de nove gerações para alcançar a classe média, segundo indicador de mobilidade social analisado pela plataforma CupomValido com dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
O estudo identificou que o país ocupa o segundo lugar no ranking de mobilidade social. Os brasileiros estão entre os que mais encontram dificuldade em ascender socialmente. O país fica atrás somente da Colômbia, onde são necessárias 11 gerações.
De acordo com a pesquisa, o principal indicador que mede a mobilidade social no Brasil, é o elemento de gerações. Neste quesito, o país é o terceiro pior do ranking, sendo necessárias também nove gerações para a ascensão.
O número é alto, uma vez que representa um valor duas vezes maior que a média mundial, de 4,5 gerações.
Segundo a renda mensal domiciliar do brasileiro, o Brasil possui cinco subgrupos de hierarquia social. A classe A com renda acima de R$ 22 mil; a classe B com R$ 7,1 mil e R$ 22 mil; classe C entre R$ 2,9 mil e R$ 7,1 mil e classe D/E com renda até R$ 2,9 mil.
A classe baixa D e E corresponde a 50,7% dos brasileiros. Ou seja, mais da metade da população.
Quanto às demais classes, o percentual populacional da classe A é de 2,8%, enquanto as classes B e C representam respectivamente 13,2% e 33,3%.