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Cálculo renal: cirurgias sem cortes e rápida recuperação

Intervenções menos agressivas com recuperação mais rápida e menos traumática ao paciente é a proposta da “Ureteroscopia Flexível”, procedimento realizado sem cortes, para a retirada de cálculos urinários.

A técnica, associada à subespecialidade de endourologia, tem como principal característica, o acesso pela uretra, para o alcance das populares ‘pedras’ nos rins, que acometem, em geral, pessoas com idade entre 20 e 40 anos, e podem se alojar nos rins ou no canal urinário, causando incômodos e dores frequentes em homens e mulheres.

Segundo o cirurgião urologista da Urocentro Manaus, Giuseppe Figliuolo, os cálculos são partículas sólidas que se acumulam no trato urinário e podem se alojar em diversos locais. O fator hereditário, comprovadamente, também é considerado um agravante para o desenvolvimento dos cálculos, assim como uma dieta rica em sal e proteína animal. “Há pessoas que já têm pré-disposição para a formação de cálculos. Para essas, a atenção deve ser redobrada”, destacou.

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Os principais sintomas são: dores ao urinar, sangue na urina, náuseas, vômitos, calafrios e até febre causada por infecções. Já o diagnóstico é feito através de exames complementares de imagem, avaliação clínica por um urologista e exames laboratoriais.

“Os cálculos são formados, geralmente, por algumas substâncias do sangue, a exemplo do cálcio, ácido úrico, oxalato, ou, cistina (um tipo de aminoácido), que, geralmente, estão combinados com o baixo consumo de líquidos, especialmente, água”, explica o urologista, enfatizando a importância de se consumir, pelo menos, dois litros de água ao dia. O uso de sucos de frutas cítricas, como limão e laranja, ajuda na prevenção.

Dependendo do tamanho do cálculo, a técnica minimamente invasiva, que inclui videolaparoscopia (pequenas incisões de até dois centímetros, para o acesso de pinças e uma microcâmera), é indicada, pois causa menos dano aos tecidos, menor sangramento e uma alta hospitalar mais rápida.

Com as mesmas vantagens, o tratamento endourológico com técnica de ureteroscopia flexível sem cortes, também pode ser utilizado, dependendo da localização das pedras. A diferença, neste caso, é que não há necessidade de incisão.

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