Decisão do TJAM vem após o Ministério Público do Amazonas (MPAM) emitir um parecer favorável à soltura de Ademar.
O juiz da 3ª Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Entorpecentes da Comarca de Manaus, Celso Souza de Paula negou nesta sexta-feira (23), a liberdade a Ademar Farias Cardoso Neto, que responde pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e estupro no ‘Caso Djidja’.
Na decisão, o magistrado explicou que “as demonstrações de prova de existência do crime (materialidade) e dos indícios de autoria e/ou participação estão devidamente preenchidas nesta persecução penal”.
Ainda conforme o juiz Celso de Paula, o julgamento e audiência de instrução de Ademar Neto estão pautados para o dia 4 de setembro deste ano.
Parecer favorável
Ontem (22), o Ministério Público do Amazonas (MPAM) tinha emitido um parecer favorável à soltura de Ademar Neto. Ele não teria contato com as testemunhas do caso, além de se recolher no período noturno, comparecer na justiça e estaria proibido de deixar Manaus.
Prisões
Ademar, Cleusimar, Verônica, a maquiadora Claudiele Santos e o maquiador e cabeleireiro Marlisson Dantas foram presos por policiais civis do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP) preventivamente por tráfico de drogas e associação para o tráfico de drogas, na primeira fase da Operação Mandrágora.
A operação foi deflagrada dois dias depois da morte de Djidja Cardoso, ocorrida no dia 28 de maio deste ano.
Na segunda fase da operação, o ex-namorado de Djidja, o atleta Bruno Roberto da Silva, o coach e ex-treinador da família Cardoso, Hatus Silveira, o proprietário da clínica veterinária, José Máximo Silva de Oliveira, e mais dois funcionários do local, identificados como Emicley Araújo Freitas Júnior e Sávio Soares Pereira, foram presos, acusados de facilitar o fornecimento do medicamento a Cleusimar.