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Mateus de Moura Martins, 28, foi executado a tiros na frente do filho de 8 anos, ontem, terça-feira (15), em uma barbearia na Rua Belo Horizonte, no bairro Adrianópolis, na Zona Centro-Sul de Manaus. Ele foi o traficante que levou drogas até a casa de Alejandro Valeiko, no condomínio Passaredo, no Tarumã, de onde o engenheiro Flávio Rodrigues foi levado e encontrado morto horas depois num terreno baldio próximo ao local, em 29 de setembro de 2019.
Mateus foi uma das testemunhas do inquérito criminal que apura o crime. Esse é o segundo envolvido nas investigações do engenheiro, O delegado Aldeney Góes, de 48 anos, que presidia o inquérito, foi assassinado em Belém do Pará, no fim do mês passado.
Segundo a polícia, Mateus foi morto com dois tiros na cabeça por um atirador que entrou na barbearia enquanto o filho cortava o cabelo.
Segundo o delegado a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Fábio Silva, as investigações levantaram que havia um carro de apoio dando cobertura ao assassino.
“É uma área com muitas câmeras de segurança, então agora a gente vai fazer todo um levantamento dessas câmeras para tentar identificar esse veículo e também o autor. Ele estava de cara limpa. Não estava de capacete, nem nada. Bem audacioso mesmo”, disse.
Saiba mais
O engenheiro Flávio Rodrigues dos Santos foi encontrado morto no dia 28 de setembro de 2019, em um terreno baldio na Estrada do Tarumã, após uma festa na casa de Alejandro Molina Valeiko, filho da então primeira dama de Manaus, Elizabeth Valeiko. Segundo a polícia, os amigos estavam na casa de Alejandro Valeiko bebendo e usando drogas.
O engenheiro foi esfaqueado e levado do condomínio, sendo achado no outro dia, a menos de dez quilômetros da mesma avenida onde participava da festa.
O policial militar Elizeu da Paz de Souza, lotado na Casa Militar da Prefeitura de Manaus e que seria segurança de Alejandro, dirigia o carro alugado pela Prefeitura filmado pelas câmeras da portaria do condomínio com o engenheiro dentro.
Lutador de MMA, Mayc Parede confessou sua participação no crime ao ser preso em 2019, alegando ser o culpado pelas facadas desferidas na vítima. Ele aparece em vídeos de segurança dando entrada no condomínio onde ocorreu o crime.
