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Caso Genivaldo: policiais vão a júri popular por morte em ‘câmara de gás’ na viatura

Pedido foi feito pelo MPF e aceito pela Justiça Federal; três policiais respondem pelo crime.

Os três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) – Paulo Nascimento, William Noia e Kleber Freitas – que são réus pela morte de Genivaldo de Jesus Santos serão submetidos a júri popular.

O pedido, feito pelo Ministério Público Federal (MPF), foi aceito pela Justiça Federal. Genivaldo, que tinha 38 anos, foi morto após uma abordagem feita pelos policiais.

O crime ocorreu em maio do ano passado na cidade de Umbaúba, em Sergipe. Na ocasião, ele foi abordado durante uma operação da PRF e colocado preso dentro de uma viatura.

A vítima foi imobilizada e colocada no porta-malas da viatura, quando os policiais utilizaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo por 11 minutos e 27 segundos, segundo perícia.

A população gravou o momento em que Genivaldo estava dentro do veículo. Ele sofria de esquizofrenia e fazia tratamento havia 18 anos.

No laudo sobre a morte dele, foi constatado que o óbito foi causado por asfixia mecânica e inflamação de vias aéreas.

Os três policiais, respondem pelos crimes de tortura e homicídio triplamente qualificado.

Os procuradores da República responsáveis pelo caso também avaliam recorrer para que os agentes respondam ainda pelo crime de abuso de autoridade.

Ainda não foi definida uma data para o julgamento.

No dia 6 de janeiro, o ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou que determinou a tomada de providências para que a família de Genivaldo receba uma indenização referente ao crime.

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