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Cidade do AM registra surto Doença de Chagas,saúde intervem

Equipe técnica foi enviada até a comunidade Caturiá, zona rural do município, onde moradores relataram o consumo de açaí.

Barbeiros estão sendo analisados para ver se estão infectados com a Doença de Chagas

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) investiga a ocorrência de doença de Chagas em Amaturá, a 909 quilômetros de Manaus. Até esta segunda-feira (09), foram notificados 12 casos da doença no município.

De acordo com o governo, uma equipe técnica foi enviada até a comunidade Caturiá, zona rural do município, onde moradores relataram o consumo de açaí. Os técnicos são integrantes da FVS-RCP e Fundação de Medicina Tropical – Doutor Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD).

Segundo o chefe do Departamento de Vigilância Ambiental (DVA) da FVS-RCP, Elder Figueira, as investigações da equipe técnica já detectaram que 34 moradores tinham consumido o suco de açaí, o qual tinha sido produzido artesanalmente na comunidade.

Esses moradores foram submetidos ao exame de gota espessa, foram revisadas as lâminas já feitas e 22 casos foram descartados

Doença de Chagas

A doença de Chagas é uma doença infectoparasitária febril aguda, que passou a ser uma preocupação a mais entre todas as doenças febris que se manifestam de maneira endêmica na Amazônia.

“A doença de Chagas tem se apresentado em diversos surtos epidêmicos em locais distintos da Amazônia, caracterizando-se por uma doença febril seguida por inchaços, edemas, sinais e sintomas de doenças cardíacas e que, muitas vezes, se transforma numa doença prolongada”, destaca o infectologista Antonio Magela, da FMT-HVD.

Ainda segundo o infectologista, o tratamento da doença de Chagas é muito específico que deve ser realizado sob estrita orientação médica, para evitar que a doença evolua para a forma crônica, acometendo o coração, esôfago e intestino, quando a doença passa a não ser curável.

“Por isso, essa necessidade de um trabalho de uma equipe interdisciplinar para fazer o diagnóstico”, encerra o infectologista.

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