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Continua julgamento do tenente suspeito de matar PMs em Manaus

A decisão de manter o julgamento foi adotada após o Ministério Público do Amazonas designar um promotor para atuar no caso.

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) manteve o julgamento do tenente Joselito Pessoa Anselmo, acusado de matar dois policiais militares (PMs), em Manaus, para esta quarta-feira (14).

A confirmação foi divulgada ba noite desta terça (13), horas após ter sido anunciado o adiamento da sessão.

O crime aconteceu dentro de um carro da Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), em 2019, depois que os três e outros dois homens saíram de uma festa. O réu responde ao processo em liberdade.

Conforme o TJAM, o juiz da 3.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus, Lucas Couto Bezerra, confirmou a realização do julgamento e a decisão foi adotada após o Ministério Público do Amazonas designar um promotor Justiça Walter Luís do Nascimento para atuar no caso.

Em julho de 2020, o tenente teve a prisão preventiva revogada pelo TJAM. Na época, a justiça alegou que o “réu primário” tinha “colaborado com a instrução processual”. Na ocasião, também foi determinado o julgamento seria por júri popular.

Em julho de 2020, o tenente teve a prisão preventiva revogada pelo TJAM. Na época, a justiça alegou que o “réu primário” tinha “colaborado com a instrução processual”. Na ocasião, também foi determinado o julgamento seria por júri popular.

O crime

Os PMs foram assinados no dia 5 de janeiro de 2019, por volta das 2h.

Conforme a investigação, os dois policiais militares foram mortos após uma discussão dentro de um carro da corporação, na Rua Monte Horebe, bairro Colônia Terra Nova, Zona Norte de Manaus.

Segundo a polícia, o trio retornava de uma festa.

Na época, a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (Dehs) informou que cinco pessoas estavam no veículo: quatro policiais e um homem civil. Dois morreram e os outros dois ficaram feridos. Joselito Pessoa Anselmo, tenente na PM, que também estava no carro, foi preso em flagrante, suspeito de efetuar os disparos contra os companheiros.

Um sargento e um cabo de 40 e 36 anos, respectivamente, foram mortos. Eles trabalhavam em diferentes Companhias Interativas Comunitárias (Cicoms) de Manaus. Além deles, um major e um civil, de 40 e 26 ficaram feridos.

No dia do crime, a DEHS encontrou dentro do carro um balde com garrafas de bebidas alcoólicas e materiais de uso da polícia.

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