Portal Você Online

Crivella perde foro privilegiado e será investigado na Justiça comum

As investigações contra Marcelo Crivella (Republicanos), ex-prefeito afastado do Rio de Janeiro após suspeitas de lavagem de dinheiro no caso conhecido como “QG da Propina”, serão comandadas pela Justiça comum, após o caso retornar para a primeira instância.

O 1º Grupo de Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça estava com o caso. A determinação foi assinada pela desembargadora do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), Rosa Helena Macedo Guita, após a perda do foro privilegiado de Crivella.

A previsão é que os autos sejam redistribuídos para a 1ª Vara Criminal Especializada de Combate ao Crime Organizado na próxima quarta-feira (7). A decisão foi emitida após Marcelo Crivella deixar oficialmente o cargo de Prefeito do Rio de Janeiro, a partir do dia 1º de Janeiro de 2021.

Prisão domiciliar

Marcelo Crivella é acusado de comandar um esquema de pagamentos a credores da Prefeitura do Rio de Janeiro em troca de propina durante a sua gestão. Com tornozeleira eletrônica, o ex-prefeito está em esquema de prisão domiciliar, após o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Humberto Martins conceder a saída do presídio de Benfica em 22 de dezembro.

A decisão assinada por Martins atendeu em parte ao pedido dos advogados de Crivella, que queriam que a prisão do então prefeito do Rio fosse revogada. Uma das justificativas do magistrado para que o ex-prefeito fosse para casa era o fato dele ser considerado grupo de risco para a covid-19 devido aos seus 63 anos.

Notícias Relacionadas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *