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Desemprego fica em 8,5% e atinge 9,1 milhões de brasileiros

A taxa média de desemprego no Brasil ficou em 8,5% no trimestre móvel encerrado em abril deste ano, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgados nesta quarta-feira (31/5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice do período entre fevereiro e abril ficou estável em relação ao trimestre móvel de novembro de 2022 a janeiro de 2023 (8,4%) e recuou 2 pontos percentuais na comparação com o mesmo período do ano anterior (10,5%).

Apesar da estabilidade em relação ao trimestre móvel imediatamente anterior, o contingente de desocupados no país recuou 19,9% (menos 2,3 milhões de pessoas).

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Já o número de pessoas ocupadas, de 98 milhões, caiu 0,6% (menos 605 mil pessoas) na comparação com os resultados do trimestre móvel anterior.

O índice de desemprego de abril veio abaixo do esperado pelo mercado. O consenso Refinitiv projetava taxa de desocupação pouco maior, de 8,7%.

“O padrão sazonal do trimestre móvel entre fevereiro e abril é o de aumento da taxa de desocupação, por meio de uma maior população desocupada, o que não ocorreu desta vez”, pontua Alessandra Brito, analista da pesquisa do IBGE.

A queda na quantidade de pessoas ocupadas, diz Brito, faz parte “da tendência sazonal observada na série histórica”. “Quando se compara abril com janeiro, essa redução tem ocorrido, exceto pelo período da pandemia”, afirma.

Rendimento real

De acordo com os dados do IBGE, o rendimento real habitual do trabalhador brasileiro foi de R$ 2.891 em abril, o que indica estabilidade em relação ao trimestre encerrado em janeiro. Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve aumento de 7,5%.

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