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Embaixada brasileira em Madri faz greve com chegada de Lula

Desde as 11h, horário local (6h horário de Brasília), desta terça-feira (25), servidores da embaixada brasileira em Madri, na Espanha, realizam uma paralisação, reivindicando aumento salarial de 30%. O dia escolhido não é coincidência, pois o presidente Lula desembarcou na capital espanhola nesta manhã.

O reajuste salarial reivindicado é para “compensar a perda de poder aquisitivo que vêm suportando nos últimos anos devido à elevada taxa de inflação registrada na Espanha”, de acordo com nota divulgada pela equipe.

Os funcionários afirmam que estão há 11 anos sem uma compensação. Os contratados locais da Embaixada do Brasil em Madri e dos Consulados de Madri e Barcelona decidiram convocar uma greve para pedir um reajuste salarial. A
greve, prevista para dia 25 de abril, é a primeira depois de mais de 10 anos sem reajuste.

Os trabalhadores locais dos três postos do Itamaraty na Espanha informam que farão paralisação parcial amparados pelo Sindicato Comisiones Obreras (CC.OO., sigla em espanhol), obedecendo aos requisitos exigidos pela legislação trabalhista da Espanha.

Os trabalhadores reivindicam um reajuste salarial de 30% para compensar a perda de poder aquisitivo que vêm suportando nos últimos anos devido à elevada taxa de inflação registrada na Espanha, especialmente em itens e serviços básicos como energia elétrica, gás, moradia e alimentação.

– Além da perda do poder aquisitivo, os contratados locais na Espanha estão entre os que recebem os salários mais baixos da Europa, comparados com os profissionais que exercem funções similares em outros órgãos brasileiros presentes no continente – diz outro trecho do comunicado.

“Além da perda do poder aquisitivo, os contratados locais na Espanha estão entre os que recebem os salários mais baixos da Europa, comparados com os profissionais que exercem funções similares em outros órgãos brasileiros presentes no continente”, finaliza a nota.

Após quatro dias em Portugal, Lula chega na Espanha para encontros com o rei Felipe VI, o primeiro-ministro Pedro Sánchez, além de centrais sindicais espanholas em Madri.

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