Transformada na única rota de abastecimento da capital amazonense devido a seca dos rios do Amazonas, a BR-319 (Manaus-Porto Velho) tem apresentando nos últimos dias toda a sua falta de infraestrutura e importância logística para a economia do estado. Com o aumento do tráfego de carretas transportando carga para o abastecimento de Manaus, uma fila em torno de 12 quilômetros, na altura da comunidade do Igapó-Açu, no km 260, se forma na estrada desde o final de semana.
Nesta segunda-feira (12), técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) avaliam uma medida de emergênia e a possibilidade de colocar duas balsas interligadas na travessia no Rio Igapó-Açu, já que o nível da água secou e elas fariam uma espécie de ponte flutuante – assista vídeo.
Segundo Jean Fraga, que faz lotação na BR-319 na rota Manaus-Porto Velho, empresa contratada pelo Dnit trabalha no local. “Estão a todo vapor fazendo a rampa para melhorar o fluxo das carretas”, informa ele no grupo de WhatsApp dos Amigos e Defensores da BR-319.
A balsa que opera no local, segundo relatos de caminhoneiros, só comporta duas a três carretas por travessia. Eles afirmam que tem muitos motoristas que estão desde a última sexta-feira ((20) para atravessar no trecho do Igapó-Açu.
A presidente em exercício da Asssociação, Ray Peixoto, pediu providência ao Denit para a construção dessa segunda rampa para a passagem dos caminhões, que está sendo construida.