Opção, apesar do caso Queiroz, é a mais cotada caso o presidente Jair Bolsonaro não aceite acumular as funções partidárias com as do Planalto
Caso o presidente Jair Bolsonaro decida não ocupar a liderança do Aliança pelo Brasil, o comando do novo partido deve ficar com o senador Flávio Bolsonaro, filho mais velho dele. O senador já teria entregue pedido de desfiliação do PSL ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, por ter concorrido em uma eleição majoritária, não corre o risco de perder o mandato – diferente de Eduardo Bolsonaro.
A ideia é viabilizar o partido a tempo de lançar candidatos às eleições municipais do ano que vem.
Apesar de investigado pela suspeita de envolvimento no chamado caso Queiroz, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) poderá se tornar o presidente da Aliança do Brasil, partido que está sendo criado pelo pai, Jair Bolsonaro, que nesta terça-feira (12) anunciou que está deixando o PSL.
O nome do parlamentar para o comando da futura legenda caso Bolsonaro não queira acumular as funções de dirigente partidário com as da Presidência da República.
De acordo com reportagem do jornal O Globo, mesmo investigado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa em um esquema de “rachadinha” em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) quando era deputado estadual, o nome de Flávio Bolsonaro ganhou força pelo fato do deputado federal Eduardo Bolsonaro não poder se desfiliar do PSL sob o risco de perder o mandato.
O senador já teria pedido a sua desfiliação do PSL ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ainda segundo a reportagem, a intenção é que a direção do novo partido seja exercida por algum membro da família Bolsonaro, descartando em definitivo a possibilidade de que a presidência venha a ser entregue a algum aliado.